As jardineiras em formato de cocho reutilizam madeira de árvores caídas recolhidas no período chuvoso
Fotógrafo: Diogo Paz/Secom

Servidora da Seisp planta estacas de onze-horas na manhã desta quarta, 28
Fotógrafo: Diogo Paz/Secom

Estufa onde são mantidas mudas em desenvolvimento
Fotógrafo: Diogo Paz/Secom

Onze-horas produzem flores delicadas que se abrem em horários quentes do dia
Fotógrafo: Diogo Paz/Secom

Mudas de vincas em fase de crescimento
Fotógrafo: Diogo Paz/Secom

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Autor: Juliana Matos | Publicado em 29 de abril de 2021 às 10:44

Entre as espécies floríferas cultivadas no Viveiro de Flores da Seisp estão as mais resistentes ao clima local, ixoras, vincas e onze-horas

Equipes da Secretaria da Infraestrutura e Serviços Públicos (Seisp) estão nesta quinta-feira, 29, realizando plantio e manejo de mudas de folhagens e floríferas no Viveiro de Flores, em Palmas. As mudas serão utilizadas nos próximos meses nas reformas de jardins e projetos de paisagismo público.

Entre as floríferas mais cultivadas estão as populares onze-horas, ixoras e vincas, espécies adaptadas a pleno sol e que, segundo o diretor de Parques e Jardins da pasta, Miguel Fonseca, possuem como característica maior tempo e frequência de floração. Estas são qualidades que garantem menor manutenção dos jardins.

O cultivo da ixora, planta arbustiva que produz múltiplos buquês de pequenas flores, é feito com a divisão da planta por estaquia. Neste processo galhos ou pequenas estacas da planta são cultivados para multiplicação da espécie.

As espécies cultivadas no viveiro em sementeira ou por estacas são transferidas, na medida em que crescem, para sacos de mudas ou jardineiras, até adquirirem porte adequado para o transplante em rótulas, canteiros e jardins de parques e áreas com paisagismo público.

Cultivo sustentável

As jardineiras de flores montadas no Viveiro de Flores aproveitam a madeira de árvores caídas no período de chuvas. Os troncos recolhidos se transformam em cochos floridos.

Parte do material orgânico utilizado nesse cultivo de flores e folhagens ornamentais é obtido a partir de compostagem de restos de poda, processadas pelo Ecoponto de Galhadas de Palmas, também gerido pela Seisp. O uso do composto orgânico gerado a partir de galhadas recolhidas pela Capital garante processo mais sustentável.