
Pesquisa da Confederação Nacional do Comércio indica que intenção de consumo das famílias palmenses cresce
Resultado da apuração de fatores que interferem na pretensão do consumidor foi divulgado pela Fecomércio
A
Federação do Comércio do Tocantins (Fecomércio) divulgou pesquisa da
Confederação Nacional do Comércio, Bens e Serviços (CNC) que indica que a
intenção de consumo das famílias palmenses cresceu. A pesquisa demonstrou a
Intenção de Consumo das Famílias (ICF) em 100,4 pontos, apontando o índice em
zona de satisfação (acima de 100 pontos). É o melhor resultado desde 2015,
quando a ICF alcançou 103,8 pontos, segundo a Fecomércio.
A
ICF é um indicador que mostra a avaliação dos consumidores sobre sua atual
capacidade de consumo. Em comparação a
janeiro de 2018, a ICF de janeiro de 2019 cresceu 8,1% (de 92,3% para 100,4%).
A pesquisa completa pode ser conferida aqui.
O
pagamento do décimo terceiro salário é um fator importante para essa intenção
de consumo. “Aquelas famílias que se organizaram e reservaram parte desse
dinheiro extra de dezembro para compras em janeiro ajudaram essa tendência. O
período de férias escolares é outro fator positivo, porque, com crianças em
casa, as famílias acabam gerando uma demanda maior de consumo”, explica a
secretária municipal de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem), Carmen
Lúcia Bom, que cita também a necessidade de compra de materiais escolares como
uma programação acertada de consumo nesta época. O frequente adiantamento do
depósito da folha de pagamento de servidores do Município é outro fator que
pode ter ajudado a manter essa intenção de consumo aquecida.
A
pesquisa demonstrou que as compras a prazo foram o único fator da pesquisa com
indicador negativo (-2,2%). A secretária associa esse resultado ao um
comportamento mais planejado do próprio comerciante, que é um consumidor
primário, pois precisa consumir antes de vender. “Pelos atendimentos que o
Banco do Povo faz diariamente, percebemos um comportamento mais cauteloso desse
público, que vem buscando empréstimos a juros mais baixos, justamente para não
cair no parcelamento de compras com juros mais altos”, acrescenta.