08 março 2018 às 10:08

Estatísticas comprovam que mulheres são mais atenciosas no trânsito, blitz homenageia prudência delas

Elas são responsáveis por apenas 7% dos acidentes em Palmas, enquanto que os homens somam mais de 90%

 

Quem
disse que “mulher ao volante é perigo constante”? Apesar do comentário clichê,
dados do Projeto Vida no Trânsito apontam que elas correspondem apenas 7% dos
acidentes de Palmas, enquanto que os homens somam mais de 90%. Blitz educativa
na Avenida JK, no Dia Internacional da Mulher, acontece nesta quinta-feira, 08, às 16 horas e irá homenagear as condutoras palmenses por dirigir com prudência.

 

 

Agentes
de trânsito e guardas metropolitanos, em parceria com a Associação dos Agentes
de Trânsito do Tocantins, Secretaria Municipal de Saúde (Semus), e o Projeto
Vida no Trânsito (PVT), farão abordagens às condutoras e na oportunidade serão
distribuídas rosas, material educativo e a banda mirim da Guarda Metropolitana
tocará músicas em homenagem às mulheres, por elas respeitarem às leis de
trânsito e por gerarem menos mortes no trânsito.

 

 

“As
mulheres aparecem menos nas ocorrências envolvendo motos e carros e nas
indenizações pagas por morte”, afirma o secretário de Segurança e Mobilidade
Urbana (Sesmu), Major Leonardo, que se baseia nos dados do Boletim Estatístico
do Seguro de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias
Terrestres (DPVAT), referentes ao período de janeiro a setembro de 2017. O
boletim mostra que a distribuição das indenizações por sexo, apenas 25% foram pagas
para elas.

 

 

Para
Marina Sena de Oliveira, membro da Comissão de Dados do Programa Vida no
Trânsito em Palmas, a atenção redobrada das mulheres no trânsito, reflete na
diferença das estatísticas entre os acidentes envolvendo homens e mulheres na
capital.

 

 

Ela
relata que no ano passado, de acordo com dados do Projeto Vida no Trânsito em
Palmas, apenas 7,5% são mulheres condutoras que provocam acidentes, entre
jovens de 18 a 30 anos de idade, e 93% são homens.

 

“Ser
agente causador dos acidentes não é coisa de mulher, os dados estão aí para
comprovar. Inclusive estamos com a campanha e ações mostrando que mulher no
volante não é perigo constante,” comenta.