
Palmas é a única capital com 0% da população em situação precária segundo estudo do IBGE
Estudo usou indicadores de sobre políticas públicas essenciais para mensurar patamar de qualidade de vida da população de 63 centros urbanos do Brasil
Um
estudo do Instituto Brasileiro de Geografias e Estatísticas (IBGE) sobre
Tipologia Intraurbana Espaços de diferenciação socioeconômica nas concentrações
urbanas do Brasil, recentemente divulgado no site da entidade, mostra Palmas em
posição de destaque entre as capitais brasileiras. Estudo foi divulgado no dia 20 de dezembro de 2017.
A
análise mapeou 63 concentrações urbanas entre capitais e cidades com mais de
300 mil habitantes e as classificou em uma escala alfabética suas localidades
intraurbanas a partir de conceitos de melhores a piores condições seguindo as
classificações boas condições (A, B, C e D), médias condições (E e F), baixas
condições (G e H), baixíssimas condições (I e J) e precárias condições (K).
Entre
as 26 capitais brasileiras e o Distrito Federal, Palmas é a única cidade com 0%
da população em baixíssimas ou precárias condições de vida. Conforme o estudo,
Palmas está com sua população dividida proporcionalmente entre as
classificações D (boas condições) e G (baixas condições).
Análise
Entre
os indicadores considerados na análise estão saneamento básico, renda familiar,
grau de instrução da população, domicílios de alvenaria e domicílios com
internet. Segundo o IBGE, em geral, grande parte das cidades analisadas
apresenta parcela da população ainda vivendo sob os piores tipos de condições.
Somente Palmas-TO e Boa Vista-RR destoam parcialmente deste padrão, “pois
apresentam áreas do tipo D, sendo um percentual elevado (37,8%) na capital
tocantinense”, diz trecho do estudo.
“Ainda
temos muitos desafios para vencer, mas as diferenças entre os mais e menos
ricos estão ficando cada vez menores. Isso obviamente baseado em acesso a
serviços públicos da cidade inteira, desde coleta de esgoto com tratamento,
saúde, educação de qualidade independente da região. O maior motivo de orgulho
é não termos nenhum percentual da nossa escala social entre os piores
indicadores de qualidade de vida. Somos a única capital brasileira com esse
orgulho que hoje seja a capital da justiça social”, avaliou o prefeito Carlos
Amastha.
A
vice-prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro, também avalia os indicadores
divulgados como reflexo de uma gestão pautada por planejamento. “Ver Palmas ser
pontuada assim nos enche de orgulho, por saber que estamos caminhando na
direção certa para avançarmos ainda mais. Temos que comemorar sabendo que as
políticas públicas estão sendo construídas de forma responsável e que de fato
que estamos no caminho que havíamos programado. Temos que aproveitar essa
plataforma e continuarmos avançando”, frisou.
Estudo
Segundo
o IBGE, a publicação dá continuidade a um plano de pesquisas urbanas em
desenvolvimento na Coordenação de Geografia de suma importância para o
desenvolvimento de ações voltadas à diminuição das desigualdades socioespaciais.
Para
ter acesso ao estudo completo acesse
https://ww2.ibge.gov.br/apps/tipologia_intraurbana/ .