Rodas de conversa e momento antiestresse são oportunizados através da Tenda Bacurau, instalada na I Conferência Nacional Livre – Vigilância em Saúde com ênfase em Hanseníase. O espaço é uma iniciativa do Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (Morhan), em parceria com o Núcleo de Arte Terapia e Educação Popular em Saúde (Nupops) da Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp). A Conferência acontece nesta quinta e sexta, 19 e 20, no auditório principal do Centro Universitário Luterano de Palmas (Ceulp|Ulbra).

A primeira roda de conversa, realizada na tarde desta quinta, 19, proporcionou uma troca de experiências entre os voluntários do Morhan de diferentes estados. “Aqui é o espaço para os voluntários, os movimentos sociais e também é aberto à comunidade. Estamos conseguindo fortalecer o Morhan em Palmas e em outros estados e essa troca de experiência ajuda nessa luta por mais saúde aos pacientes com hanseníase e seus familiares”, ressaltou o coordenador do Morhan no Tocantins, Leomar Brigagão.

Nesta sexta, 20, a segunda roda de conversa acontece às 11 horas, na qual a agente de Saúde, Sílvia Daflon falará da sua experiência enquanto militante do Morhan.

De acordo com o supervisor do Nupops, Lucas Justino, o conceito adotado na Tenda Bacurau é embasado na educação popular. “São práticas integrativas, onde os saberes populares podem contribuir para a saúde e isso a gente evidencia desde a ornamentação do ambiente aos momentos de relaxamento seja por sessões de auriculoterapia ou de massagem, ou ainda pelos chás fitoterápicos oferecidos aos participantes e oficinas de pintura de mandalas”, frisa o supervisor.

Quem foi Bacurau

Francisco Augusto Vieira Nunes, o Bacurau, nasceu no estado do Amazonas em 1939. Contraiu hanseníase aos cinco anos de idade, foi internado e morou por muitos anos em um Hospital Colônia (leprosário). Foi fundador do Morhan em 1981, tendo falecido em 1997.

Edição: Lorena Karlla

1/1