
Órgãos se mobilizam no combate ao Aedes Aegypti na Capital
O combate ao mosquito Aedes Aegypti deve ser feito por todos e
é com esse pensamento que órgãos públicos desenvolvem todas as sextas-feiras na
Capital a “Sexta sem Aedes”. Nesta sexta-feira, 24, o mutirão foi realizado nas
quadras 104 e 106 Sul com vistoria às residências, comércio e terrenos baldios.
A ação desta sexta foi coordenada pela
Secretaria Estadual da Educação que mobilizou alunos de escolas estaduais e da
Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) para dar apoio aos agentes
de endemias do Centro de Controle de Zoonoses de Palmas (CCZ) e aos homens do
Corpo de Bombeiros e da Marinha durante o trabalho de vistorias.
“A Sexta sem Aedes é uma missão que tem
a característica de envolver poder público e comunidade nesse combate. Hoje
estamos aqui para dar apoio à Seduc que já desenvolve um trabalho belíssimo
junto às escolas”, ressaltou a gerente de Ações Territoriais de Vigilância em
Saúde, Silvana Teixeira.
A coordenadora do projeto Mega
Mobilização de Combate ao Aedes desenvolvido pela Seduc, Vânia Nívea, ressaltou
que o trabalho junto aos estudantes tem surtido efeito positivo. “Desenvolvemos
esse projeto desde 2015 e o que vemos no dia a dia das escolas são alunos mais
conscientes e empenhados não só na escola, mas em casa e na vizinhança, sempre
alerta quanto aos riscos que esse mosquito pode trazer”, ressaltou.
O estudante Samuel Farias, 16 anos,
participou da ação pela primeira vez. “Os alunos da minha escola sempre se
envolvem nessas ações e essa é a primeira vez que eu venho, mas vejo que é
muito importante a gente se envolver porque as pessoas acham que estão fazendo
correto e nem sempre está”, disse Samuel que estuda na Escola Rachel de
Queiroz, no Aureny III.
Uma das casas vistoriadas foi a da
costureira Maria de Lurdes Cordeiro cujo quintal tem muitas plantas e várias
garrafas de bebidas que apesar de vazias estavam com tampas. “Eu acho bom
quando os agentes vêm porque tem coisas que a gente nem vê, mas eles nos
orientam a forma correta de fazer”, disse a moradora que ainda costuma
vistoriar um terreno baldio em frente a sua casa.