19 janeiro 2017 às 14:17

Quinta célula do aterro sanitário da Capital já está em operação

A quinta célula do aterro sanitário de Palmas tem capacidade para 100 mil  toneladas de resíduos sólidos por ano, comportando assim cerca de 400 mil toneladas do lixo produzido na cidade nos quatro anos. A célula, que está operando desde novembro de 2016, faz parte da ampliação do aterro sanitário, sendo que as outras quatro células foram encerradas assim que a nova entrou em operação.  A expansão da célula recebeu investimentos no valor de R$ 3,5 milhões.

 

O novo espaço é impermeabilizado com manta de geomembrana de Polietileno de Alta Densidade (PEAD) de dois milímetros na lateral e base para receber os resíduos de forma adequada e sem contaminar o solo e o lençol freático do local.  Em cada camada de lixo é colocado 30 centímetros de terra que é compactada para receber novamente outra camada de lixo que pode chegar a dois metros.

 

Também foram construídas as tubulações para liberação de gás e chorume, que o líquido, encontrado no lixo, resultante da decomposição da matéria orgânica. O chorume é  destinado um novo conjunto de lagoas anaeróbicas de tratamento, num total de cinco, que foram construídas para atender a nova célula.

 

As lagoas ficam em uma área de 26 mil m², onde o chorume passa por um tratamento natural feito pelas próprias bactérias e micro-organismos presentes no líquido. Na última lagoa de decantação a água já conta com mais de 80% de pureza.

 

De acordo com o assessor técnico do aterro sanitário, Adeluzio Azevedo, dentro do planejamento previsto, o conjunto de cinco lagoas terá capacidade para atender quatro células, sendo a quinta e mais três que serão construídas futuramente.

 

O aterro sanitário da Capital está em localizado em uma área de 92.14 hectares, sendo que 40% dessa área está sendo utilizada. O local recebe em média 250 toneladas de lixo por dia e atende a Lei 12.305/2010 que determina o fim dos lixões no País.

 

O aterro conta ainda com uma barreira natural em todo seu perímetro, com 4.500 mudas de eucaliptos, o que evita a geração de odor no espaço.

No local ainda há a sede administrativa, onde é possível conhecer o Museu do Lixo, criado em 2009, com objetos e peças curiosas retiradas do lixo, como máquina de escrever, celulares antigos, LP’s, além de imagens de santos, além de fotografias da fauna e flora encontradas na área do aterro.