
Cidadão é o agente principal no combate ao Aedes
Mudanças de hábitos e maior
cuidado com o seu quintal e a comunidade onde você vive fazem uma grande
diferença na luta contra o Aedes aegypti e as graves doenças transmitidas por
esse pequeno mosquito. Mutirões, visitas, borrifações, larvicidas e abertura
forçada de residências são ações de rotina do município, porém nenhuma dessas
ações terá o resultado esperado sem a adesão efetiva do morador.
Hoje a Capital conta com 495
agentes comunitários de saúde e 108 agentes de combate às endemias que atuam em
todas as regiões da cidade. Além de inspecionar os domicílios estes
profissionais levam informações e orientações às famílias sobre os riscos
inerentes ao mosquito. A ação é feita de forma integrada, um servidor
complementando o trabalho do outro.
“Esclarecemos que
eliminar a água dos focos detectados é uma ação de cidadania, de fácil
realização e que deve ser realizada pelo cidadão. Criadouros que exigirem a
atuação do poder público devem ser informados e serão prontamente trabalhados”,
explica secretário municipal de Saúde, Whisllay Maciel Bastos.
O Ministério da Saúde
determina que as visitas sejam feitas em ciclos de 60 dias, ou seja, a cada
dois meses o agente inspeciona as residências. Totalizando seis ciclos anuais.
Nas inspeções os agentes
orientam os moradores da residência e examinam o imóvel em busca de focos, se
for constatada a presença de larvas do Aedes é coletada amostra para realização
de exame entomológico e é aplicado larvicida nos recipientes eliminando assim o
foco.
Após receber as orientações
dos agentes o morador deve dar continuidade aos cuidados para evitar o
surgimento de locais propícios para o desenvolvimento do Aedes e
conseqüentemente o surgimento de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Os técnicos do Centro de
Controle de Zoonose alertam que quando aplicado, o larvicida atua por cerca
de 60 dias, não sendo necessária a reaplicação do produto.
Atendimento
Se por algum motivo o
morador não recebeu a visita de um agente de endemias ou de um agente
comunitário de saúde o mesmo pode ligar na Secretaria Municipal e solicitar a
visita através dos telefones (63) 3218-5209 (ACS) e 3218-5087 (ACE).
Os moradores que apresentarem quadro sintomático de dengue, zika ou chikungunya devem procurar a Unidade de Saúde da Família de referência e ali receber os primeiros atendimentos médicos.
Casas
fechadas
Em caso de residência
fechada na sua rua ou bairro o morador, após tentativa frustrada de contatar o
proprietário, pode ligar para o CCZ e solicitar a abertura forçada do imóvel. A
entrada do agente no local será realizada com auxílio de um chaveiro, e
acompanhada por agentes da Guarda Metropolitana Municipal. A ação terá como
única finalidade a destruição de focos do mosquito e prevenção a possíveis focos.
O telefone para solicitar abertura forçada é (63) 3218-5087.
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