
Feira de trocas atrai empreendedores durante plenária de Economia Solidária
“É uma oportunidade de fortalecimento
de redes solidárias de produção comercial e consumo”, disse a técnica de
incubação, Cláudia dos Santos, durante a 1ª Feira de Trocas Solidárias, do
Projeto Desenvolve Palmas: Promovendo o Desenvolvimento Sociocomunitário,
idealizado pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Emprego (Sedem), que aconteceu
na tarde do último sábado, 07, no Centro de Aceleração e Inovação de Palmas
(CIAP).
Para participar bastava levar itens
usados em bom estado, como roupas, calçados, livros e gibis, para negociar
trocas entre os participantes da feira. A meta é organizar feiras de economia
solidária permanentes.
A pintora de paredes, Sonja Sousa,
chegou cedo com a sua banca de roupas e acessórios. Até um livro do educador
Paulo Freire ela levou para fazer a troca. “Trouxe muitas roupas que não me
servem mais e livros e gibis que meus filhos já leram”, disse.
Para a cabeleireira, Sandra Pompeu,
que montou sua banca de troca solidária junto com a amiga Ivaniza Rocha, o
espaço oportuniza a troca de conhecimentos e sobre nova forma de se
comercializar sem o uso do dinheiro. “Uma ótima ideia, pois muita coisa a gente
compra e não usa e aqui podemos fazer a troca”, concluiu.
Plenária
Enquanto acontecia a feira de troca
solidaria, ocorria simultaneamente a 9ª Plenária de Economia Solidária do
Projeto Desenvolve Palmas, que contou com a participação de representantes de
empreendimentos econômicos solidários, trabalhadores informais e grupos de
trabalhadores autônomos com a necessidade de condução ao trabalho coletivo.
Durante a plenária, a coordenadora
geral do programa, Juliete Oliveira, fez uma explanação sobre o programa, que
segundo ela, já foram mapeados 32 empreendedores na Capital, que vai desde o
comércio informal, associações e cooperativas, nos segmentos de agricultura,
artesanato, reciclagem, arte e cultura, piscicultura, apicultura, flores, educação
e inclusão.
Durante o processo de incubação, os
empreendedores sociais recebem capacitação para a formalização dos seus
negócios, apoios jurídico e contábil, desenvolvem plano de negócios e de
gestão, como também metas a serem cumpridas.
Para Juliete Oliveira, as plenárias servem
para assessorar os empreendimentos econômicos desde o processo de formação como
também promover acesso as políticas de investimento. “Durante esse período de
incubação os empreendedores sociais recebem total apoio do Centro de Inovação e
Tecnologias Sociais durante dois anos”, disse.
A educadora Monalisa Andrade veio do
Jardim Aureny I, participar das plenárias e da feira de trocas solidárias. “Achei
muito criativo e uma oportunidade de nos auxiliar na viabilização de nossos
negócios”, disse.