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28 outubro 2015 às 09:24

Palmenses se adornam com adereços indígenas

Basta percorrer a Vila dos Jogos Mundiais Indígenas para ter a certeza de que o lema do evento, “Somos todos indígenas” tomou conta da Capital. Por todos os lados, pessoas de diferentes idades exibem colares, pulseiras, cocares além de pinturas pelo corpo. A moda é usar adereços coloridos e naturais.


De acordo com a consultora de moda, Patrícia Fregonesi, o artesanato indígena é atemporal. “Independe do momento ou tendência, não sai de moda. As peças carregam uma raiz cultural agregando valor à composição”, afirmou.

 

Ao percorrer os corredores da Feira Mundial do Artesanato Indígena, a consultora demonstrou a visitantes formas de compor looks utilizando as peças, tanto para estilos mais sóbrios quanto mais irreverentes. “As peças proporcionam mais cor e tem tudo a ver com o contexto da nossa cidade”, informou Patrícia.

 

A servidora pública Jorana Lúcia aprovou a experiência. “Apesar de ser mais discreta gostei da experiência e vi que dá pra usar as peças no dia a dia”, afirmou. Com estilo mais despojado, Cilene de Fátima destacou, “gosto muito do artesanato indígena, gosto de tudo que é feito da natureza”.

 

Para Maria Gabriela, 10 anos, e Fernanda, 8 anos, a pintura com tinta feita com jenipapo foi a atração. De acordo com Antonio Carlos, pai de Maria Gabriela,  a oportunidade tem de ser aproveitada. “Elas ficaram interessadas, queriam se pintar como os indígenas e eu acho importante para elas conhecerem essa cultura nova e diferente da nossa.”

 

Com arco e flecha em punho e com cocar na cabeça, Cecília Klinger, 6 anos, aproveitou os jogos para se paramentar como uma verdadeira indígena. Para a mãe da pequena, Karileira Klinger, o evento reforça o sentimento de diversidade entre os povos. “É uma forma de respeitar essa cultura e vejo de forma positiva inserir a minha filha nesse contexto de diversidade”, destacou.