
Seminário em Direitos Humanos e Educação é encerrado com apresentação de carta à sociedade
As discussões do Seminário em Direitos Humanos e
Educação: Retratos e desafios
para o Tocantins, realizado no Colégio Marista, em Palmas, foram
encerradas na manhã desta sexta-feira, 29, com a apresentação da Carta Palmas – Todos os Direitos Para Todos: “É tempo de fazer, não é tempo de esperar”,
composta por 10 premissas, 10 desafios e propostas elencadas pelos
participantes.
Joelson Oliveira, do Instituto Dominicano de
Justiça e Paz do Brasil e da Universidade Católica (PUC), do Paraná, afirmou
durante a conferência os desafios e propostas da educação em direitos humanos.
“Os direitos humanos se apresentam hoje como uma espécie de alternativa para
enfrentar a maior crise civilizatória que nós já tivemos notícia”, disse.
Para Oliveira, a crise civilizatória passa hoje
pela crise de cinco grandes instituições: a família, a escola, o emprego, a
igreja e o Estado. Segundo o palestrante, essas instituições têm por trás delas
cinco autoridades parentais, as quais ele denomina de problema do
“p”. “O problema do “p” tem a ver com a crise da
autoridade do mundo contemporâneo e curiosamente todas essas instituições
guardam autoridades parentais. No caso da família, os pais, na escola o
professor, no emprego o patrão, na igreja, o pastor, o padre e no Estado, o
político, o parlamentar, o presidente.”
Representando o secretário municipal da Educação,
Danilo Melo, a diretora do Ensino Fundamental da Semed, Maria Antônia de
Almeida Costa, destacou a importância do debate em torno dos direitos humanos.
“A questão dos direitos humanos na educação municipal é uma preocupação
diária, tanto é que está agendada no nosso calendário, agora para agosto, a
Semana da Diversidade e Inclusão”, afirmou, acrescentando que “um dos
direitos humanos que precisamos garantir é a aprendizagem efetiva e de
qualidade dos nossos alunos, e é isso que a Semed busca garantir.”
O Seminário foi uma iniciativa do curso de
pós-Graduação/Especialização em Educação e Direitos Humanos, promovido pelo
Instituto Dominicano de Justiça e Paz do Brasil, organismo da Comissão
Dominicana de Justiça e Paz do Brasil e que conta com chancela da PUC-Goiás.