Com foco nas ações sociais voltadas  para a juventude palmense, a Prefeitura Municipal de Palmas, por meio da Coordenadoria da Juventude (Coojuve) está em fase de implantação voluntária do Plano Juventude Viva do Governo Federal e iniciará debates com diversos segmentos voltados a esse público. A primeira reunião acontecerá no próximo sábado, 26, a partir das 16h30 no antigo Scala Clube do Aureny III.

A reunião ocorrerá durante o evento “Ação Comunidade” promovido pela Associação Palmas Hip Hop e será aberta ao público, portanto todos os grupos de Hip Hop, sejam eles associados ou não,  e interessados serão ouvidos. Dessa forma, a Coojuve visa elencar os anseios desse público.

Na democratização do debate serão realizados encontros junto às diversas tribos da juventude local, tais como: Movimento Hip Hop, Enegrecer, Kizomba, Skatistas, Free Step, Capoeiristas e Bicicross. 

“Inicialmente iremos ouvir as demandas de vários segmentos que atuam com jovens em Palmas e, posteriormente, iremos discutir as demandas levantadas com as secretarias afins que irão compor o Comitê Gestor Municipal”, esclareceu o coordenador do Plano Municipal Juventude Viva, Marcos Antônio Silva.

De acordo com a Coojuve, o comitê está em fase de organização e estima-se contar com as pastas de Saúde, Cultura, Educação, Esporte, Governo, Comunicação, Inclusão Social e Desenvolvimento Social.

Carro-chefe

O Plano Municipal atende às diretrizes propostas pelo “Plano Juventude Viva”, uma nova iniciativa do Governo Federal para ampliar direitos e prevenir a violência que atinge de forma preocupante a juventude.

“Hoje, quando tratamos de políticas sociais para os jovens, o “Juventude Viva” é o carro-chefe do Governo Federal, por isso só temos a ganhar aderindo ao Plano Nacional. Mesmo por que, futuramente, todas as capitais terão que implantar, logo, nos antecipamos e vamos fazer de forma voluntária com vistas a atender o quanto antes a juventude palmense”, enfatizou a coordenadora da Juventude, Márcia Ribeiro.

As políticas e programas do Plano são direcionados à juventude, com especial atenção aos jovens negros de 15 a 29 anos do sexo masculino, em sua maioria com baixa escolaridade, moradores dos bairros com maiores índices de homicídios.

Terão prioridades os jovens em situação de exposição à violência, como aqueles que se encontram ameaçados de morte, em situação de violência doméstica, em situação de rua, cumprindo medidas socioeducativas, egressos do sistema penitenciário e usuários de crack e outras drogas.