25 fevereiro 2014 às 18:21

Câmeras de videomonitoramento são instaladas na região Sul de Palmas

As câmeras fazem parte do programa federal “Crack, é possível vencer.

Autoridades de segurança municipal e estadual acompanharam na tarde desta terça-feira, 25, o início da instalação de câmeras de videomonitoramento na Região Sul de Palmas. As câmeras fazem parte do programa federal “Crack, é possível vencer", lançado em dezembro de 2011, e que consiste em um conjunto de ações para enfrentar o crack e outras drogas, com investimento de R$ 4 bilhões e articulação com os estados, Distrito Federal e municípios, além da participação da sociedade civil.

 

Em Palmas o programa  prevê o policiamento ostensivo e de proximidade nas áreas de concentração de uso de drogas  onde estão sendo  instaladas câmeras de videomonitoramento fixo.

 

Ao todo são  20 câmeras de videomonitoramento  em vários pontos críticos da região Sul,  com o intuito de  prestar atendimento a pessoas que trabalham, residem ou circulam no local, e possibilitar  mais segurança com a identificação e prisão de traficantes.

 

A iniciativa tem o objetivo de aumentar a oferta de tratamento de saúde e atenção aos usuários drogas, enfrentar o tráfico e as organizações criminosas e ampliar atividades de prevenção.

 

Para dar apoio ao  Programa Crack é possível vencer, um micro ônibus adaptado  com equipamentos de vídeo monitoramento  já está na Capital, e também serão destinadas  duas viaturas, quatro motos, cinquenta armas Taser (não letal) e 150 spray de pimenta, para o trabalho integrado das forças policiais.

 

Mais segurança

Para o secretario de Segurança, Defesa Civil e Trânsito, Claudemir Portugal, a utilização de câmeras, móveis e fixas,  também ajudará a inibir a prática de crimes, principalmente o tráfico de drogas. “Estamos otimistas com o programa, pois a região Sul apresenta um índice preocupante de criminalidade associada ao uso de drogas. Esta estrutura que está sendo montada aqui irá  auxiliar de forma significativa as forças de segurança”, disse.

 

O Programa também atenderá a região Norte da Capital, e conta com  uma equipe de quarenta profissionais  que serão capacitados, entre guardas metropolitanos, Corpo de Bombeiros,  Policias Civil e Militar,  para atuarem  de forma integrada  com  as ações de inteligência e de investigação e  para identificar e prender os traficantes, bem como desarticular organizações criminosas que atuam no tráfico de drogas ilícitas, na Capital.


De acordo com a diretora do Departamento de Ações sobre Drogas e presidente do Comitê Gestor, Magda Valadares, o programa trabalhará em três eixos; prevenção, autoridade e cuidados. “Na área da saúde, o programa prevê a estruturação da rede de cuidados ‘Conte Com a Gente’, que auxiliará os dependentes químicos e seus familiares na superação do vício e na reinserção social”, enfatizou.

 

Para o Tenente Coronel Gadelha, todas  as forças policiais envolvidas no projeto  irão atuar de forma  integrada. “Os profissionais de segurança  que irão para atuar nessas áreas têm formação na doutrina de polícia de proximidade (comunitária) e vão incentivar o fortalecimento da comunidade nas áreas de uso de drogas para fortalecer a participação comunitária na prevenção à violência e criminalidade”, finalizou.

 

  

O Programa de Prevenção na Comunidade prevê capacitação de  líderes comunitários, e  também a  realização de campanhas específicas para informar, orientar e prevenir a população sobre o uso do crack e de outras drogas. Foi criado o serviço de atendimento telefônico gratuito de orientação e informação sobre drogas VivaVoz (132), para facilitar o acesso do cidadão. Além disso, o Portal Enfrentando o Crack reúne as informações sobre o tema e está disponível em www.brasil.gov.br/enfrentandoocrack.