
FMA alerta sobre riscos que fogo traz para longevidade do córrego Machado
Atividade de educação ambiental foi realizada em abordagens domiciliares no Jardim Aureny II, bairro da região Sul de Palmas
Queima de lixo ou de
vegetação urbana ou rural é crime e deve ser denunciado pelo 190. Quem pratica
está prejudicando todo um ciclo de prejuízos, que afeta desde a qualidade do
ar, a oferta de alimento e abrigo a animais silvestres e a manutenção de cursos
de água.
Aproveitando a Semana do
Meio Ambiente como ocasião oportuna para tratar do assunto, a Fundação de Meio
Ambiente (FMA) realizou na última segunda-feira, 03, abordagens rápidas a casas
do Jardim Aureny II para pedir a colaboração da comunidade na prevenção de
queimadas.
O córrego Machado corta o
setor e já sente impacto da urbanização. “Buscamos falar rapidamente com os
moradores tentando explicar como pode ser feita a prevenção de queimadas ao
redor das margens do córrego, que já tem áreas bem afetadas pela presença humana.
Era um córrego de leito profundo e que já perdeu muito volume”, explicou a
gerente de Educação Ambiental da FMA, Marineiva Pereira de Souza Silva.
A gerente reforça que o lixo
doméstico deve ser corretamente acondicionado em sacos plásticos para recolhimento
pelo serviço de coleta de lixo urbano. “O fato de as pessoas queimarem lixo
pode gerar poluição ambiental que afeta a sua própria casa e de seus vizinhos.
Além disso, a queimada pode ganhar proporção muito maior e destruir a mata
ciliar que protege as margens do córrego e até sua nascente”, reforçou.
Semana
de mobilização
Ao longo de toda semana diversas atividades estão sendo promovidas pela FMA e órgãos parceiros para sensibilizar a comunidade urbana e rural dos riscos do fogo, especialmente, no período de estiagem, quando a vegetação seca e o vento facilitam a dispersão dos focos de calor. Nesta quarta-feira, 05, ao longo de todo o dia haverá blitz de orientação em propriedades rurais da Capital e do distrito de Taquaruçu Grande.
Revisão e postagem: Iara
Cruz