A Secretaria Municipal da Saúde (Semus) está qualificando os profissionais das unidades de saúde para realizar a coleta do teste do pezinho. Todas as unidades de saúde de Palmas já realizam o teste do pezinho no município. O intuito da capacitação é ampliar a oferta e trabalhar a educação permanente dos trabalhadores da Atenção Primária, tanto na teoria quanto na prática. Na manhã desta terça-feira, 18, foi iniciado ciclo de capacitação prática com os profissionais, começando pela Unidade de Saúde da Família (USF) da Arno 42 (405 Norte). O cronograma de qualificação nas demais USFs será executado de acordo com as demandas da unidade de saúde.

A capacitação consiste em explicar como deve ser preenchido o papel filme que é colocado as gotas de sangue do bebê, a massagem feita no pezinho para ativar a circulação, técnica do furinho e como deve ser coletado o sangue, armazenamento da amostra e o acompanhamento do resultado no sistema. A formação está sendo conduzida pela enfermeira da área técnica do teste do pezinho da Superintendência de Atenção Primária e Vigilância em Saúde (Supavs) da Semus, Yanara Torres, e pela técnica de enfermagem da Thallyne Santos.

Segundo a enfermeira da área técnica, Yanara  esse exame é muito importante para identificar algumas doenças no bebê. "Em casos de alteração, a unidade já consegue fazer o acompanhamento e o encaminhamento necessário para assistência da criança.” Ela reforça que, apesar de os profissionais já saberem realizar a coleta, é necessário educação permanente e contínua nas práticas executadas na Atenção Primária.

Teste do pezinho

O exame é uma triagem neonatal e com ele é possível identificar sete tipos de doenças no bebê, são elas: hipotiroidismo congênito, toxoplasmose congênita, doença falciforme, fibrose cística, hiperplasia adrenal congênita, deficiência biotinidase e fenilcetonúria. O procedimento deve ser feito entre o terceiro e o quinto dia de vida do recém-nascido e o bebê deve ter acima dos 2,5 kg para fazer a coleta. Na maioria das unidades, o atendimento é de forma espontânea e o resultado leva em média 30 dias para ficar pronto. A entrega é feita para o responsável da criança na unidade em que o exame foi realizado.

Texto: Redação Semus

Edição: Secom