Ao fazer um balanço do
quarto dias dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, o prefeito de Palmas,
Carlos Amastha, comemorou o fato de o evento ter levado o nome de Palmas para o
mundo, por meio da mídia de vários países e redes sociais. “É sucesso
garantido. O legado imaterial já foi consolidado. Pessoas de todo o mundo têm
tido a percepção de Palmas. E é unânime: todos acham Palmas maravilhosa e
receptiva, uma cidade projetada para o futuro”, afirmou o prefeito, na
manhã desta segunda-feira, 26, em entrevista.

Para o prefeito, o evento,
em divulgação, já superou os Jogos Pan-americanos deste ano. “Sempre eu
dizia: os Jogos vão ser o maior evento do ano no mundo. E está aí a prova. Já
superou os Jogos Pan-americanos. E o que ajuda são essas imagens deslumbrantes,
uma mistura de riquezas de sons, beleza, raças e cores.”

Ao ser questionado sobre os
pontos negativos, o prefeito foi sucinto: “É impossível fazer algo
grandioso sem dificuldade”. Ele fez questão de esclarecer que Palmas é
apenas cidade-sede do evento. “Quem organiza é o Comitê Intertribal e as
Nações Unidas”, disse. Ao se referir à divulgação da programação com
antecedência, que é uma das queixas do evento, o prefeito afirmou que são os
indígenas que determinam. “A programação é dos indígenas. São eles que
determinam. Eles sentam e decidem cancelar ou realizar algo. É assim”,
disse.

Já sobre a queda da
estrutura do refeitório dos Jogos, no último sábado, 24, o prefeito afirmou que
prontamente o Ministério do Esporte tratou de resolver o problema. “Sofro
quando as coisas não dependem da gente”, finalizou Amastha.