
Ambulatório de Saúde Mental Infanto Juvenil terá atendimento multiprofissional
Serão atendidos casos de média e grave complexidades encaminhados pelos centros de saúde
Psicologia, psiquiatria e fonoaudiologia são as especialidades
oferecidas pelo Ambulatório de Saúde Mental Infanto Juvenil que a partir de segunda-feira, 18, estará em pleno atendimento no Centro de Saúde da
Comunidade Professora Isabel Auler, na Arso 23. O ambulatório será referência
para toda a Capital, entretanto, por se tratar de atendimento especializado, as
crianças e adolescentes serão atendidos mediante encaminhamento dos
profissionais dos centros de Saúde da Comunidade e dos Núcleos de Apoio à Saúde
da Família (Nasf).
De acordo com a gerente de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde
(Semus), Dhieine Caminski, ainda em 2018, novas especialidades complementarão
os serviços ofertados pelo ambulatório, são elas: Nutrição, Terapia Ocupacional
e Serviço Social. “O objetivo é agregar e fortalecer a Rede de Atenção
Psicossocial dentro da Rede de Atenção e Vigilância em Saúde com intuito de
acolher a partir da perspectiva da determinação social do processo saúde-doença
e neste escopo de ações, as dimensões psíquicas e sociais dos sujeitos e
promover saúde mental desde a infância”, ressalta a gerente.
O secretário Nésio Fernandes destaca que o ambulatório antecede a implantação do Centro de Atenção Psicossocial Infantil (Caps-I). “Estamos organizando a Rede de Atenção Psicossocial em Palmas e um dos componentes que faltava era um serviço que atendesse crianças e adolescentes. Esse ambulatório vai no futuro se emancipar dentro da organização, no nosso Caps Infantil. Nós já estamos com o projeto sendo licitado no próximo ano e nós em breve teremos o Caps Infantil que vai completar o serviço”, explica.
A psicóloga Ana Letícia Covre Odorizzi reitera que o atendimento no
ambulatório será para os casos de média e grave complexidades. “Após ter
passado pelos profissionais dos centros de saúde da comunidade e do Nasf e eles
perceberem que essa criança ou adolescente tem algo mais complexo e que precisa
ser melhor avaliado e de uma intervenção a longo prazo, aí sim eles serão
encaminhados para cá”, reitera Ana, complementando que o atendimento pode ser
tanto individual como em grupo, compreendendo ainda a orientação aos familiares
do paciente.
“Nossa principal missão e meta é atender os pacientes que tenham
transtornos mentais na infância e adolescência. Por isso, o ambulatório foi
elaborado na intenção de proporcionar todo o acolhimento, porque tratar um paciente
que tem um transtorno mental não é simplesmente tratar também o pai e a mãe,
mas sim tratar a família como um todo. Aqui nesta unidade temos uma área de
acolhimento, salas de terapia e psicologia infantil e profissionais
capacitados”, complementa o psiquiatra Lucas Leite.
(Edição/postagem: Iara Cruz)