29 junho 2018 às 13:03

Arrasta Pé da Apae, Juninas do Grupo de Acesso e Tribaião brilharam na segunda noite do 26º Arraiá da Capital

Quadrilha da Comunidade Apae foi uma das principais atrações da noite

  

Começando com Edi Ribeiro no Coreto do Forró e encerrando com Tribaião no Palco Principal, a segunda noite do Arraiá da Capital, nesta quinta-feira, 28, contou também com a Arrasta Pé da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Palmas, na abertura do concurso de Quadrilhas do Grupo de Acesso. E, para completar o cenário, a Lua Cheia brilhou no Céu, deixando a noite da maior Festa Junina do Norte do País mais bonita e colorida.

 

 

Se as quadrilhas que disputam o concurso junino primam pela originalidade e figurinos elaborados, a Arrasta Pé da Apae levou  para Arena a simplicidade e tradição das quadrilhas escolares e de comunidades.

 

 

Com passos conhecidos, como “olha a cobra”, “túnel”, e “coroamento” os brincantes da Apae se divertiram e fizeram o público querer dançar junto. “Eu achei super legal lá na Apae e aqui é muito bom dançar”, contou a estudante Janaira Santos. “Eles dançam bem, fizeram todos os passos e deu saudade dos tempos que a gente dançava quadrilha na Escola”, disse a comerciante Simone Machado, que assistiu a apresentação na arquibancada.

 

 

Para a diretora da Apae, Luziane Castro, a participação da Apae  no Arraiá ajuda a consolidar as habilidades dos alunos. “O fato de eles terem uma deficiência não significa que não têm condições de estar nos locais de cultura. Estar aqui é mostrar que nós temos as limitações, mas somos capazes de superá-las”, concluiu.

 

 

Grupo de Acesso



Após a Arrasta Pé da Apae foi a vez das Juninas do grupo de Acesso brilharem na Arena, levando ao palco uma diversidade de enredos que falaram de fé, tempo, amor e preconceito.  As apresentações foram iniciadas com a Paixão Junina, com o enredo, “Somos Iguais na Diferença”, seguida da Pula Fogueira, com “Fé, Mistério e Paixão”; a Coração Caipira falou das romarias, com o tema “Na Fé do Romeiro nas Festas de São João”.

 

 

A quarta quadrilha a se apresentar foi a “Já Vim, Já Vou”, que apresentou “Tudo que Parece Não É”; e, encerrando as apresentações, a “Fulô de Mandacaru” teve como enredo “O Tempo o Senhor do Destino”.

 

 

Além das quadrilhas, quem vai ao Arraiá pode conferir um pouco da história dos outros arraiás, no Museu da festa, que expõe figurinos de edições anteriores. Há ainda um espaço para as crianças se divertirem, o Arraiá dos Mulekinhos, brincadeiras como a pescaria, e uma Praça de Alimentação com uma diversidade de comidas típicas, além de sanduíches, açaís, pastéis, entre outros.

 

 

“É um espaço grande, muito completo e preparado para receber o pessoal. O som é bom, não deixa nada a desejar”, disse Maria Alália Santos, que foi ao Arraiá com a filha e a neta.

 

 

Forró

 

 

E como festa junina, com a lua cheia clareando o céu tem que ter Forró, o arrasta pé começou ainda cedo no Coreto do Forró, com Edi Ribeiro, seguido de Cardosinho do Acordeom e Paraíba dos 8 Baixos que só pararam para o Tribaião começar a tocar no Palco Principal.

 

 

Comandados por Marcelo Bahia, o grupo tocou forrós tradicionais como se Avexe Não, de Flávio José, e Eu só Quero um Xodó, de Dominguinhos, dentre outros clássicos de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, levando o público a iniciar a sexta-feira no ritmo mais tradicional do País.

 

 

“A gente estava um pouco cansados, porque viemos na primeira noite. Mas o Arraiá da Capital é só uma vez por ano, então fizemos um esforço e estamos aqui dançando outra vez”, contou João Francisco Sousa, que foi ao evento com a namorada, Janaina Ribeiro.

 

 

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