26 novembro 2009 às 18:47

Aterro sanitário da capital desperta interesse em comercialização de créditos de carbono

Quem chega ao aterro sanitário de palmas, encontra uma
montanha equivalente a um prédio de cinco andares, monitorada por técnicos, da
Secretaria de Infraestrutura Serviços Públicos de Palmas. 

Localizado à 17
km
da capital e com uma área de 93 hectares, sendo
apenas 10 ha.
utilizados, o aterro sanitário de Palmas já desperta interesses em
comercialização de créditos de carbono.

Nesta quarta-feira, 25, o consultor ambiental,  Pablo
Coelho, da empresa OPlatek  Soluções Técnicas, de Belo Horizonte, 
esteve visitando a  área onde conheceu de perto o processo o sistema de
gerenciamento de resíduos.

Expansão
Com uma área de aproximadamente 9.800 metros quadrados,
equivalente a um campo de futebol, uma nova trincheira (depósito de lixo), esta
sendo preparada. O solo está sendo  coberto por uma geo membrana, para
evitar o contato do lixo e do chorume com o lençol freático. De acordo com o
consultor ambiental, Pablo Coelho, a geo membrana  possui durabilidade de 100 a 150 anos.

Ao lado, Três lagoas de decantação fazem a coleta do
chorume, que passa  por um processo de filtração. Bem receptivo e bem
informado, o seu “Zeca do Aterro” é o responsável pelo local. De acordo
com ele, todos os dias são despejados em média 190 toneladas/dia de lixo,
chegando a 250 toneladas/dia em datas comemorativas, como  natal e
ano novo.

Para o consultor, Pablo Coelho, a visita superou as
expectativas. “O objetivo é buscar viabilidade para o projeto de certificação
do comercio de créditos de carbono, pela não emissão de metano. E o aterro
sanitário atende e superou minhas expectativas”, frisou.

Ainda de acordo com Coelho o projeto prevê investimentos de aproximadamente
1,5 milhões de euros. “Com a própria venda do carbono e possível recuperar esse
investimento”. Finaliza.