
Aterro Sanitário implanta estação para controlar estabilidade e decomposição dos resíduos sólidos
Monitoramento será feito pela Estação Total em quatro células que abrigam resíduos sólidos e que já estão inativas.
Já está em funcionamento no Aterro
Sanitário de Palmas a Estação Total, responsável pelo monitoramento geotécnico
das quatro células que abrigam os resíduos sólidos e que já estão inativas,
abrangendo uma área de 30 mil metros quadrados do aterro. Para isso foram
instalados dez gabaritos que medirão a estabilidade do maciço e dos taludes
(parte alta e paredes do aterro, respectivamente).
De acordo com a equipe técnica, os
gabaritos servem para identificar e fazer o controle da estabilidade e da
decomposição dos resíduos que se encontram no maciço (cobertura de terra que
evita a exposição dos resíduos durante as etapas de decomposição).
Após o encerramento das atividades da
célula, é obrigatório o monitoramento dos resíduos depositados na célula e
também da pressão que sofre os taludes (terreno inclinado que envolve a célula)
durante a decomposição do lixo soterrado.
De acordo responsável técnico pelo
aterro sanitário, João Marques, a instalação da estação é uma
exigência do Estudo e Relatório de Impacto Ambiental EIA/Rima, para
garantir a renovação da licença de operação do aterro sanitário.
“Nossa equipe está fazendo o
monitoramento no intervalo de 15 em 15 dias, quando podemos detectar as
variações de estabilidade no maciço da célula”, explica. Ainda de acordo com Marques, a
exigência dos EIA/Rima é que seja feito o monitoramento do maciço a cada dois
meses, mas, até que sejam instalados os gabaritos na base do maciço, será
feito a cada 15 dias.
Outro procedimento será a instalação
dos gabaritos na base do maciço, além do plantio de grama no maciço para
impedir a infiltração de água nas células.