21 setembro 2017 às 18:18

Cerca de 170 pessoas acompanham discussões sobre prevenção e tratamento do Alzheimer durante palestra no Parque Municipal da Pessoa Idosa

Temática foi discutida em palestra no centro de convivência do Parque Municipal da Pessoa Idosa.

 


Perda progressiva da memória, desorientação, ansiedade, dificuldade de reconhecer familiares e amigos, são alguns sintomas da pessoa que sofre da doença de Alzheimer, e este foi tema da palestra ministrada na manhã desta quinta-feira, 21, pela psicanalista, Lucy Ferranti, no auditório do centro de convivência do Parque Municipal da Pessoa Idosa – Francisco Xavier de Oliveira.

 

Cerca de 170 pessoas, entre profissionais da saúde, idosos e familiares,  puderam  conhecer mais sobre a doença – prevenção, cuidados, tratamento- e, principalmente como lidar com uma pessoa que sofre dessa doença.

 

De acordo com a palestrante, Lucy Ferranti,  a  doença de Alzheimer é a  forma mais comum de demência, e não tem cura, podendo ser diagnosticada através da íris.

 

Ainda de acordo com Ferranti, uma das formas de se  prevenir da doença é ter uma vida ativa.  “Precisamos conhecer nossa mente, modificar nosso modo de vida, para que tenhamos um envelhecimento ativo,  e praticar muitas atividades”, disse.

 

Questionada sobre qual a melhor forma de se cuidar de um paciente  que possui a doença, ela foi enfática:  “Dar o maior amor do mundo”. A palestrante acrescentou ainda que “Como forma de evitar a doença, as pessoas precisam deixar de lado as frustrações e raivas”.

 

Silvio Otávio, de 66 anos, destacou que às vezes tem  alguns lapsos de esquecimento, e segundo sua esposa, Maria das  Graças, de  68 anos, ele não gosta de ir ao médico. Após assistir a palestra, o idoso garante que vai adotar um novo comportamento. “Recebi muitas  informações, principalmente como se prevenir e os cuidados para com a doença, ainda mais que minha mãe teve Alzheimer”, concluiu.

  

No centro de convivência do Parque Municipal da Pessoa Idosa há uma equipe multiprofissional, desde nutricionista, psicólogos, terapeutas, que atendem todas as segundas-feiras, num grupo de convivência, pessoas que têm a doença.

 

De acordo com a gerente do parque, Ivanete Mota, a participação da família é fundamental. “Temos cinco pessoas que recebem orientações de nossos profissionais,  acompanhadas de familiares, inclusive quatro delas, praticam atividades físicas aqui conosco”, disse.

 

No Brasil, existem cerca de 15 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. Deste total, 6% têm a doença de Alzheimer, segundo dados da Associação Brasileira de Alzheimer (Abraz).

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