29 janeiro 2016 às 12:31

Cidadão é o agente principal no combate ao Aedes

Mudanças de hábitos e maior cuidado com o seu quintal e a comunidade onde você vive fazem uma grande diferença na luta contra o Aedes aegypti e as graves doenças transmitidas por esse pequeno mosquito. Mutirões, visitas, borrifações, larvicidas e abertura forçada de residências são ações de rotina do município, porém nenhuma dessas ações terá o resultado esperado sem a adesão efetiva do morador.

 

Hoje a Capital conta com 495 agentes comunitários de saúde e 108 agentes de combate às endemias que atuam em todas as regiões da cidade. Além de inspecionar os domicílios estes profissionais levam informações e orientações às famílias sobre os riscos inerentes ao mosquito. A ação é feita de forma integrada, um servidor complementando o trabalho do outro.

 

“Esclarecemos que eliminar a água dos focos detectados é uma ação de cidadania, de fácil realização e que deve ser realizada pelo cidadão. Criadouros que exigirem a atuação do poder público devem ser informados e serão prontamente trabalhados”, explica secretário municipal de Saúde, Whisllay Maciel Bastos.

 

O Ministério da Saúde determina que as visitas sejam feitas em ciclos de 60 dias, ou seja, a cada dois meses o agente inspeciona as residências. Totalizando seis ciclos anuais.

 

Nas inspeções os agentes orientam os moradores da residência e examinam o imóvel em busca de focos, se for constatada a presença de larvas do Aedes é coletada amostra para realização de exame entomológico e é aplicado larvicida nos recipientes eliminando assim o foco.

 

Após receber as orientações dos agentes o morador deve dar continuidade aos cuidados para evitar o surgimento de locais propícios para o desenvolvimento do Aedes e conseqüentemente o surgimento de doenças como dengue, zika e chikungunya.

 

Os técnicos do Centro de Controle de Zoonose alertam que quando aplicado, o larvicida atua por cerca de 60 dias, não sendo necessária a reaplicação do produto.

 

Atendimento

Se por algum motivo o morador não recebeu a visita de um agente de endemias ou de um agente comunitário de saúde o mesmo pode ligar na Secretaria Municipal e solicitar a visita através dos telefones (63) 3218-5209 (ACS) e 3218-5087 (ACE).

 

Os moradores que apresentarem quadro sintomático de dengue, zika ou chikungunya devem procurar a Unidade de Saúde da Família de referência e ali receber os primeiros atendimentos médicos.



Casas fechadas

Em caso de residência fechada na sua rua ou bairro o morador, após tentativa frustrada de contatar o proprietário, pode ligar para o CCZ e solicitar a abertura forçada do imóvel. A entrada do agente no local será realizada com auxílio de um chaveiro, e acompanhada por agentes da Guarda Metropolitana Municipal. A ação terá como única finalidade a destruição de focos do mosquito e prevenção a possíveis focos. O telefone para solicitar abertura forçada é (63) 3218-5087.

 

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