22 agosto 2017 às 18:44

Com apresentações de projetos vitoriosos em outras edições, Fecit 2017 é lançada nesta terça, 22

  Um dos projetos vencedores, “Mandacaru Contra o Câncer”- de 2016, será apresentado em Bogotá, Colômbia. No lançamento também foi apresentado o calendário das inscrições. 

A 4ª edição da Feira de Empreendedorismo, Ciência, Inovação e Tecnologia (Fecit) foi oficialmente lançada nesta terça-feira, 22, no Centro de Convenções Parque do Povo Arnaud Rodrigues, dentro da programação da Feira de Negócios de Palmas 2017 (Fenepalmas), com apresentação dos alunos e professores orientadores vitoriosos de outras edições, palestra motivacional e calendário das inscrições, oficinas, seminários e exposição dos trabalhos.

 

 

Na ocasião os ganhadores da Fecit 2014 e 2016 receberam os cumprimentos e a professora orientadora, Francisca da Silva Cirqueira Duarte, falou sobre o projeto “Mandacaru Contra o Câncer” que venceu em primeiro lugar em 2016. Como prêmio, as três alunas vencedoras farão uma apresentação em setembro desse ano em Bogotá, na Colômbia a convite do presidente daquele País.

 

 

“O projeto Mandacaru Contra o Câncer visa mostrar que a planta possui alguns reagentes que podem ajudar na retardação do câncer”, disse Maria Vitória, integrante do grupo que idealizou o projeto.

 

 

Antes, o superintendente do Sebrae, Omar Hennemann, palestrou para o público, formado em sua maioria por alunos, sobre sete características que contribuem para o crescimento profissional e pessoal de cada indivíduo, que são: iniciativa, criatividade, competência, oportunidade, planejamento e inovação.

 

 

Inscrições

 

As inscrições para a Fecit 2017 estão abertas e segue até dia 29 de setembro e deverão ser realizadas exclusivamente por meio do e-mail:fecitpalmas@gmail.com.

 

A feira acontece de 24 a 27 de outubro de 2017 e tem por finalidade investir na formação científica de educandos da rede pública e particular de ensino, oferecendo várias atividades, como a exposição de trabalhos científicos, que culmina em premiação e na representatividade da instituição na Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace).

 

 

Para o secretário da Educação, Danilo Melo, a Fecit eleva o padrão de conhecimento dos alunos. Melo esclarece que Palmas é uma Capital que se destaca pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), e que o aprendizado em língua portuguesa e matemática, com relação a todas as capitais do País, é o melhor do Brasil.

 

 

“Nós queremos que isso também chegue até o ensino de ciências, tanto que já fazemos a avaliação de desempenho das ciências sociais e naturais. Compondo essas quatro áreas Palmas tem cumprido a missão de legar aos jovens uma formação muito mais ampla, abrangente e mais sólida”, disse o secretário.

 

 

Já o secretário de Desenvolvimento Econômico e Emprego, Kariello Coelho, afirmou que a secretaria é totalmente antenada com a ciência e que nenhum País se desenvolve sem essas tecnologias, por isso a pasta faz captação do recurso para as premiações e para fomentar o primeiro emprego e o empreendimento na cidade e as startups, que são empresas jovens, inovadores e com alto potencial de crescimento.

 

 

Projetos destaques da Fecit

 

 

Cão Guia Robô


 

Vencedor da Fecit 2015, Felipe Américo de Moraes Cardoso, aluno da Escola Darcy Ribeiro, venceu na categoria individual 6º ao 9º ano em 2016 com o projeto que visa contribuir com a melhoria da acessibilidade das pessoas portadoras de necessidades visuais. “Cão – Guia Robô”, como é intitulado o projeto, consiste em ajudar os deficientes visuais a se locomoverem melhor. “Existe a bengala, mas a pessoa precisa sair batendo para detectar possíveis obstáculos, e existe também o cão guia que é muito caro. Então, pensei em criar algo que fosse realmente acessível e eficaz, daí surgiu a ideia”. O robô possui um sensor ultrassônico que, ao se aproximar de algum obstáculo, emite um sinal sonoro para que o deficiente visual desvie do mesmo. “O custo médio do robô é de R$1.500 e a única manutenção é a recarga da bateria que tem uma autonomia de cinco dias”, destacou.


 

Mandacaru Contra o Câncer

 


O projeto “Mandacaru Contra o Câncer”, desenvolvido pelas alunas do 8º ano da Escola Municipal Beatriz Rodrigues da Silva, Heloísa Gama, Ana Beatriz Mesquita e Maria Vitória Canevari, foi selecionado para representar a Fecit Palmas no Encontro Latinoamericano na Colômbia em setembro de 2017, pelo Prêmio Especial Bogotá. A feira científica “Yo amo la ciência”, que ocorre anualmente em Bogotá é organizado pelo Departamento de Desenvolvimento Científico da Colômbia (Colciencias).

 


Segundo a coordenadora da Fecit, o rigor científico foi o critério principal para que o professor Dr. Ivo Leite, credenciasse o projeto “Mandacaru Contra o Câncer”, como representante da Fecit Palmas, em Bogotá.

 


Responsáveis pelo projeto são as alunas Heloísa Gama, Ana Beatriz Mesquita e Maria Vitória Canevari, que resolveram pesquisar a planta mandacuru e sua baixa toxidade. “Nosso objetivo foi pesquisar uma planta de baixa toxidade, para saber quais benefícios que essa planta pode trazer para a sociedade, e se ela pode ajudar contra o desenvolvimento do câncer. Após diversos testes com componentes químicos, conseguimos comprovar que o mandacaru possui vários componentes que podem ajudar na retardação do câncer”, afirmou Maria Vitória.

 

 

 

Energia Fotovoltaica: Uma solução para as escolas públicas de Palmas

 


O prêmio destaque Febrace foi para o projeto “Energia Fotovoltaica: Uma solução para as escolas públicas de Palmas”, desenvolvido pelos alunos da Escola Anne Frank, Gabriel Davi Vieira Pugas, Guilherme Ferreira de Sousa e Samuel Ribeiro Guida. Como reconhecimento pelo excelente trabalho, os alunos, acompanhados por seus orientadores, representaram Palmas no maior evento de popularização da ciência do país, a Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), realizada pela USP, em São Paulo, em março de 2017.



O sistema escolhido para o projeto é o Grid-tie, que consiste na captação da luz solar que é convertida em eletricidade para ser distribuída a toda a escola. “Nosso projeto tem como proposta instalar 624 placas de captação de energia solar, produzindo acima do necessário para consumo, para então a energia excedente retornar para a escola no período noturno, compensando o período que não há funcionamento das placas”, explica Samuel. 


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