20 novembro 2009 às 16:38

Comudhe comemora Dia da Consciência Negra com jantar para participantes do programa Palmas para Igualdade Racial

Em comemoração ao Dia da Consciência Negra, lembrada em todo o país no dia 20 de novembro, a Coordenação da Mulher, Direitos Humanos e Equidades (Comudhe) realiza nesta sexta-feira, 20, um jantar para os adolescentes participantes do programa Palmas p…

Em
comemoração ao Dia da Consciência Negra, lembrada em todo o país no dia 20 de
novembro, a Coordenação da Mulher, Direitos Humanos e Equidades (Comudhe)
realiza nesta sexta-feira, 20, um jantar para os adolescentes participantes do
programa Palmas para Igualdade Racial. O evento será realizado na Escola
Municipal Vinícius de Moraes a partir das 20 horas.

Em Palmas, o prefeito Raul Filho, instituiu desde 2005 a Comudhe , que realiza
um serviço específico direcionado a população afro-descendente da Capital, o
Palmas para Igualdade Racial, que atende jovens e adolescentes com a oferta de
cursos semi-profissionalizantes, e assim promove a inserção de pessoas de baixa
renda, negros, afro-descendentes, indígenas e ciganos, ao mercado de trabalho e
assim realiza sua inclusão social.

O programa Palmas para a Igualdade Racial está na terceira edição e já atendeu
cerca de 200 jovens. A ação palmense teve menção destaque pela Presidência da
República, como único programa neste formato em andamento no Brasil.

Os estudantes têm, após selecionados, instruções técnicas sobre computação,
saúde preventiva, marketing pessoal, marketing do primeiro emprego, mas também
são orientados sobre cidadania e direitos humanos e ainda sexualidade.

Para participar os jovens de até 18 anos precisam estar regularmente
matriculados na rede pública municipal de ensino de Palmas. Os cursos têm
duração de três meses, e os contemplados receberão uma bolsa auxílio mensal no
valor de R$ 50,00 (cinquenta reais).

A coordenadora da Mulher, Direitos Humanos e Equidades, Rosimar Mendes, destaca
que já identificou jovens que, a partir da inserção no projeto Palmas para
Igualdade Racial, conseguiram se estruturar profissionalmente. “Recebi aqui na
Comudhe, um jovem altivo, cheio de esperança e entusiasmo pelo novo emprego,
recém-adquirido. Ele veio nos agradecer porque, segundo disse, graças ao
projeto entendeu o seu papel na sociedade”, destaca.