
Coronavírus: Divulgadas novas orientações à população após OMS declarar situação de pandemia; Semus monitora casos suspeitos
Ministério da Saúde publicou portaria em que destaca o isolamento domiciliar de casos suspeitos
Na
última quarta-feira, 11, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que a
situação mundial do novo coronavírus é considerada pandemia, pois as medidas de
contenção não foram totalmente eficientes e o vírus se espalha rapidamente por
vários países.
Considerando
a gravidade do momento, o Ministério da Saúde publicou uma portaria, na manhã
desta quinta-feira, 12, com novas recomendações aos órgãos estaduais e
municipais de saúde. Permanece a orientação que as pessoas só procurem os
serviços de saúde se viajarem para outros continentes e chegarem com sintomas
da doença.
Outra
medida importante é quanto ao isolamento dos indivíduos suspeitos, com ou sem
sintomas, durante a investigação clínica e laboratorial, evitando assim uma
possível propagação do vírus e transmissão local. A portaria diz que a medida
somente poderá ser tomada com prescrição médica ou por recomendação de agente
de vigilância epidemiológica, por prazo máximo de 14 dias, podendo se estender
por igual período, de acordo com o resultado laboratorial que apresente risco
de transmissão.
No
Tocantins e em Palmas, não há casos confirmados até o momento. Existem somente
dois casos considerados suspeitos na Capital, que estão sendo monitorados pela
área de vigilância em saúde da Secretaria Municipal da Saúde.
As
duas jovens (de 26 e 22 anos) moradoras de Palmas, fizeram uma viagem para a
Europa, incluindo a Itália, entre os dias 17 de fevereiro e 2 de março,
chegando na Capital em 4 de março. No dia seguinte, começaram a sentir alguns
sintomas, como febre, dificuldade para respirar e produção de secreção nasal.
Procuraram a Unidade de Pronto Atendimento Norte (UPA), onde receberam o
atendimento clínico, foram coletados os materiais para exames laboratoriais e
foram orientadas a permanecer em isolamento domiciliar.
As
jovens aguardam os exames conclusivos sem sair da residência onde moram, mas
relataram que não estão sentindo nenhum sinal ou sintoma da doença. Porém,
continuam sendo monitoradas até o recebimento dos resultados finais.
Escolas
A
Diretora de Vigilância em Saúde da Semus, Marta Malheiros, reiterou que a
orientação é que os pais de estudantes só procurem os serviços de saúde em
casos com sintomas. “Não há necessidade alguma de isolamento de um aluno apenas
por ter viajado para outro país”, afirmou, explicando também que não existe
razão, por enquanto, para a suspensão das aulas nas escolas ou instituições de
ensino.