As crianças da Casa de Abrigo Raio de Sol e Casa de Acolhida, após terem uma noite de festa, nesta quinta-feira20, contam também com um Padrinho Afetivo, uma pessoa da sociedade, que se compromete a participar de sua vida. O evento organizado pela apresentadora do programa Gente de Classe, Rosânia França, já acontece a seis anos consecutivos em Palmas e este ano se amplia com a entrada de um novo programa, a Casa de Acolhida, que atende adolescentes entre 12 a 18 anos incompletos.

O sucesso do evento é consequência do envolvimento de pessoas que se comprometem a ser um aliado, atuando como Padrinho Afetivo para as crianças assistidas. O objetivo do evento é proporcionar a integração através da troca de afeto e de experiências entre os padrinhos crianças e adolescentes dos programas.

Cerca de 40 crianças sem perspectivas de voltar para casa, e que aguardam adoçãor, esperavam ansiosas a noite de quinta-feira, pelos seus respectivos padrinhos amenizando assim a falta do aconchego de um verdadeiro lar.

O prefeito de Palmas, Raul Filho, que na ocasião estava presente destacou a importância das crianças receberem cuidados, carinho e atenção “Todas as crianças sonham com alguém que lhes dê atenção de forma mais pessoal, direta e exclusiva. Um dia que você se envolve na vida de uma criança, você consegue ter um dia mais feliz. Temos a convicção de que, de alguma forma, estamos contribuindo para um futuro melhor o que faz com que tenhamos energias renovadas para trabalhar com afinco em prol de mais educação,” disse.

Rosana Rabelo é casada, tem duas filhas adolescentes, e há um ano é voluntária na Casa Abrigo Raio de Sol e diz que sente vontade de adotar uma criança. “Comecei a freqüentar a Casa de Abrigo e sempre que possível em meus tempos livres procuro contribuir com a educação e outras formas de auxílios. E foi através dessas aproximações que aconteceram momentos muito agradáveis que só é capaz de sentir quem acompanha de perto a emoção de transformar uma vida, ” conclui Rosana

O Secretário de Desenvolvimento Social, Robledo Suarte, ressaltou que apesar dessas crianças receberem os cuidados, carinho e atenção de profissionais em programa assistenciais vivem na esperança de ter um convívio familiar.

“Com o Apadrinhamento Afetivo elas se sentem mais amparadas, mesmo que o padrinho não possa estar presente com frequência, o relacionamento criança-padrinho estreitam vínculos afetivos através de cartas, fotos e desenhos enviados pela criança, da mesma forma que o padrinho envia cartas, fotos e presentes levando essas crianças a se sentirem mais especiais diminuindo a dor do desprezo,” disse Suarte.