10 outubro 2017 às 12:27

De olho no Aedes aegypti, Subprefeitura faz mutirão de limpeza no Setor Morada do Sol II

Principal preocupação é com o lixo doméstico, em áreas verdes, que pode se transformar em criadouros do mosquito da dengue, zika e chikungunya

Equipes da Subprefeitura de Palmas estão concentradas no Setor Morada do Sol II, na região Sul da Capital, para realizar mutirão de limpeza com intuito de prevenir focos do mosquito Aedes aegypti.  Nesta terça-feira, 10, duas equipes realizam serviço de palitação e varrição de áreas públicas, enquanto que, nesta quarta-feira, 11, cinco caminhões serão disponibilizados para coleta de lixo, entulho e materiais inservíveis. O mutirão foi solicitado pela Associação de Moradores do setor e Conselho Local de Saúde e tem o apoio da Secretaria Municipal de Saúde (Semus).

 

Para orientar a população, carros de som estão circulando no bairro, alertando para a ação e pedindo aos moradores que retirem os entulhos e materiais que não são recolhidos pela coleta de lixo doméstico e os coloquem nas calçadas. A orientação é que resíduos orgânicos sejam ensacados antes de serem colocados para recolhimento.

 

“A ação é uma estratégia de prevenção. Estamos incentivando os moradores a fazerem uma limpeza geral em seus quintais para que possamos passar recolhendo lixo e galhadas nas calçadas com o objetivo de limpar o bairro e prevenir focos do mosquito da dengue antes das chuvas se intensificarem”, justifica o assessor executivo da Suprefeitura, Ronaldo Mesquita.

 

Criadouros móveis

 

O Setor Morada do Sol II tem aproximadamente mil residências e lá, segundo as equipes de controle vetorial da Semus, predominam criadouros de mosquito em objetos pequenos que poderiam ser descartados corretamente na coleta de lixo regular e que acabam sendo jogados em áreas verdes e servindo de depósito de água parada, ambiente ideal para a proliferação do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya.

 

O supervisor geral da dengue, Weider Gomes, ressalta que os agentes de combate a endemias nas visitas de rotina encontram muitos criadouros móveis do mosquito (vasilhas, copos plásticos, garrafas pet, etc). “É um setor que tem rede de esgoto, tem coleta de lixo regular, mas ainda tem muito lixo sendo jogado nas áreas verdes. Como é uma área perto de córregos, quando há chuva, muito desse lixo acumulado em áreas verdes é varrido para o córrego, e isso contribui para aumento de criatórios de mosquitos”, diz. Ele explica ainda que o trabalho de orientação à comunidade também está sendo realizado para garantir que a população esteja ciente e envolvida na luta contra o Aedes.

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