
De olho no Aedes aegypti, Subprefeitura faz mutirão de limpeza no Setor Morada do Sol II
Principal preocupação é com o lixo doméstico, em áreas verdes, que pode se transformar em criadouros do mosquito da dengue, zika e chikungunya
Equipes
da Subprefeitura de Palmas estão concentradas no Setor Morada do Sol II, na
região Sul da Capital, para realizar mutirão de limpeza com intuito de prevenir
focos do mosquito Aedes aegypti. Nesta terça-feira, 10, duas equipes realizam
serviço de palitação e varrição de áreas públicas, enquanto que, nesta
quarta-feira, 11, cinco caminhões serão disponibilizados para coleta de lixo,
entulho e materiais inservíveis. O mutirão foi solicitado pela Associação de
Moradores do setor e Conselho Local de Saúde e tem o apoio da Secretaria
Municipal de Saúde (Semus).
Para
orientar a população, carros de som estão circulando no bairro, alertando para
a ação e pedindo aos moradores que retirem os entulhos e materiais que não são
recolhidos pela coleta de lixo doméstico e os coloquem nas calçadas. A orientação
é que resíduos orgânicos sejam ensacados antes de serem colocados para
recolhimento.
“A
ação é uma estratégia de prevenção. Estamos incentivando os moradores a fazerem
uma limpeza geral em seus quintais para que possamos passar recolhendo lixo e
galhadas nas calçadas com o objetivo de limpar o bairro e prevenir focos do
mosquito da dengue antes das chuvas se intensificarem”, justifica o assessor
executivo da Suprefeitura, Ronaldo Mesquita.
Criadouros móveis
O
Setor Morada do Sol II tem aproximadamente mil residências e lá, segundo as
equipes de controle vetorial da Semus, predominam criadouros de mosquito em
objetos pequenos que poderiam ser descartados corretamente na coleta de lixo
regular e que acabam sendo jogados em áreas verdes e servindo de depósito de
água parada, ambiente ideal para a proliferação do mosquito transmissor da dengue,
zika e chikungunya.
O
supervisor geral da dengue, Weider Gomes, ressalta que os agentes de combate a
endemias nas visitas de rotina encontram muitos criadouros móveis do mosquito
(vasilhas, copos plásticos, garrafas pet, etc). “É um setor que tem rede de
esgoto, tem coleta de lixo regular, mas ainda tem muito lixo sendo jogado nas
áreas verdes. Como é uma área perto de córregos, quando há chuva, muito desse
lixo acumulado em áreas verdes é varrido para o córrego, e isso contribui para
aumento de criatórios de mosquitos”, diz. Ele explica ainda que o trabalho de
orientação à comunidade também está sendo realizado para garantir que a
população esteja ciente e envolvida na luta contra o Aedes.