
Dia das Mães: servidores falam sobre suas experiências no exercício da maternidade
Agente de Trânsito, arquiteta e GMP contam como é a rotina de conciliação das funções
O Dia das Mães, comemorado neste segundo domingo de maio, 10, será atípico
para muitas mães que não poderão receber a visita dos filhos ou viajar
para vê-los, por causa do distanciamento social como medida de combate à Covid-19,
e também para outras que estarão na linha de frente no combate ao
coronavírus, ou seja, as profissionais que colocam sua própria vida
em risco para salvar outras vidas.
Para elas, trabalhar em prol da sociedade e ainda exercer um papel tão
importante de mãe, ‘é uma dádiva de Deus’. Este é o sentimento da Guarda
Metropolitana Valdelice Ferreira de Oliveira, que se tornou mãe há um ano e
dois meses, do pequeno João Pedro Oliveira Souza. “Ser mãe para mim é descobrir
o maior dos amores, é ser plena, é um amor incondicional”, acrescentando que se
emociona todas às vezes que retorna do trabalho e reencontra seu filho.
A agente de Trânsito Glauce Kelly de Souza é mãe do Arthur Luan Souza
Araujo, 15 anos, e do Rafael Ricardo Souza Leite, de 11 anos. Mas não para por
aí, em seu coração coube ainda os enteados: Caio Henrique, Lucas Heitor e
Isabella Sophia, que usufruem da guarda compartilhada com ela. E sua história é repleta de superação,
após muita dedicação nos estudos, Glauce Kelly, foi aprovada no concurso de agente
de Trânsito do município em 2014. Hoje atuando no Programa ‘Balada Segura’ ela
fala que o papel de ser mãe e as experiências com os filhos de
diferentes idades, facilita na realização do seu trabalho. “Quando eu estou
trabalhando à noite e encontro com jovens e adolescentes na balada, eu penso em
cada pai de família, e oriento-os para que voltem para casa em segurança”,
acrescentando que participa ativamente em cada fase da vida de todos os filhos
e enteados, o que a torna realizada como mãe.
‘Filho com açúcar’
Camila, Isabela e Pedro são os três amores da arquiteta e urbanista do
município de Palmas, Joseísa Furtado, de 51 anos. E ainda tem o neto Samuel,
que ela o considera ‘filho com açúcar’. “O menino mais doce do mundo”, afirma a
arquiteta.
Apesar da pandemia, mesmo longe dos filhos, o Dia das Mães para Joseísa
Furtado será especial. Ela sempre usa os recursos da tecnologia para
falar com eles à distância, e com o neto.
Para Jô, como é chamada carinhosamente pelos amigos, ser mãe
é ensinar esse alguém a fazer as melhores escolhas de sua vida, desde os
primeiros passos. “São eles, os nossos filhos, que fazem despertar o amor
incondicional que há em nós. Esse amor que nos liga é mágico”,
acrescentando que “se todos nós valorizássemos a vida seríamos
capazes de compreender o valor de uma mãe”.