10 maio 2020 às 15:10

Dia das Mães: servidores falam sobre suas experiências no exercício da maternidade

Agente de Trânsito, arquiteta e GMP contam como é a rotina de conciliação das funções 


O Dia das Mães, comemorado neste segundo domingo de maio, 10, será atípico para muitas mães que não poderão receber a visita dos filhos ou viajar para vê-los, por causa do distanciamento social como medida de combate à Covid-19, e também para outras que estarão  na linha de frente no combate ao coronavírus, ou seja, as profissionais que colocam sua própria vida em risco para salvar outras vidas. 


Para elas, trabalhar em prol da sociedade e ainda exercer um papel tão importante  de mãe, ‘é uma dádiva de Deus’.  Este é o sentimento da Guarda Metropolitana Valdelice Ferreira de Oliveira, que se tornou mãe há um ano e dois meses, do pequeno João Pedro Oliveira Souza. “Ser mãe para mim é descobrir o maior dos amores, é ser plena, é um amor incondicional”, acrescentando que se emociona todas às vezes que retorna do trabalho e reencontra seu filho.


A agente de Trânsito Glauce Kelly de Souza é mãe do Arthur Luan Souza Araujo, 15 anos, e do Rafael Ricardo Souza Leite, de 11 anos. Mas não para por aí, em seu coração coube ainda os enteados: Caio Henrique, Lucas Heitor e Isabella Sophia, que usufruem da guarda compartilhada com ela. E sua história é repleta de superação, após muita dedicação nos estudos, Glauce Kelly, foi aprovada no concurso de agente de Trânsito do município em 2014. Hoje atuando no Programa ‘Balada Segura’ ela fala que o papel de  ser mãe e as experiências com os filhos de diferentes idades, facilita na realização do seu trabalho. “Quando eu estou trabalhando à noite e encontro com jovens e adolescentes na balada, eu penso em cada pai de família, e oriento-os para que voltem para casa em segurança”, acrescentando que participa ativamente em cada fase da vida de todos os filhos e enteados, o que a torna realizada como mãe.

 

‘Filho com açúcar’


Camila, Isabela e Pedro são os três amores da arquiteta e urbanista do município de Palmas, Joseísa Furtado, de 51 anos. E ainda tem o neto Samuel, que ela o considera ‘filho com açúcar’. “O menino mais doce do mundo”, afirma a arquiteta.


Apesar da pandemia, mesmo longe dos filhos, o Dia das Mães para Joseísa Furtado será especial. Ela sempre  usa os recursos da tecnologia para falar com eles à distância, e com o neto.


Para Jô, como é chamada  carinhosamente pelos amigos, ser  mãe é ensinar esse alguém a fazer as melhores escolhas de sua vida, desde os primeiros passos. “São eles, os nossos filhos, que fazem despertar o amor incondicional que há em nós. Esse amor que nos liga é mágico”, acrescentando  que “se todos nós valorizássemos a vida seríamos capazes de compreender o valor de uma mãe”. 

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