
Drone auxilia fiscalização da Guarda Metropolitana Ambiental no combate à degradação em APP
Durante a operação desta terça, 31, uma retroescavadeira e um caminhão caçamba foram apreendidos por retirada ilegal de cascalho
A equipe de fiscalização da
Guarda Metropolitana Ambiental de Palmas ganhou um aliado tecnológico no
combate à degradação – a utilização de drones. E durante operação na tarde desta terça-feira, 31, em Área de Preservação Permanente (APP) próximo ao Parque Estadual de Lajeado, o drone
registrou um flagrante de extração ilegal de recursos minerais.
Na ocasião, uma
retroescavadeira e um caminhão caçamba foram apreendidos por estarem sendo
usados na retirada de cascalho em ambiente de preservação. Os responsáveis que
não tiveram os nomes divulgados foram autuados e devem responder pela extração
não autorizada de recursos minerais.
Aliado
tecnológico
Segundo o chefe de
fiscalização ambiental da GMP, Inspetor Carlos Lima, a ação teve o intuito de
combater a prática ilegal do microparcelamento de loteamentos em área de
preservação ambiental, por meio de um mapeamento.
“Com as imagens do drone,
nós temos noção dos cortes que estão sendo feitos, em lotes e chácaras, e
posteriormente, uma melhor visualização da situação de degradação nas zonas de
preservação. Também é possível fazer uma comparação em tempo real, com os
registros via satélite da localidade em anos anteriores”, complementou o
inspetor.
Microparcelamento
de chácaras
O inspetor conta ainda que
os responsáveis pelos loteamentos, que possuem irregularidades nas
documentações e que infringirem as leis ambientais de preservação, serão
notificados pela equipe de fiscalização e após a notificação é aberto um prazo
para que o proprietário apresente a documentação da localidade. A não
apresentação do licenciamento levará a abertura de um auto de infração, pelo
órgão fiscalizador.
Segundo ele, para que seja
feito o microparcelamento é necessário que o proprietário adquira o
licenciamento e a liberação do município. “Vale lembrar que empreendimentos
imobiliários em áreas de preservação ambiental são proibidos e a multa para
esse tipo de crime ambiental pode ser milionária”, finaliza o inspetor Carlos
Lima.