
Em audiência na Câmara, Semus reforça atuação da rede no acolhimento às pessoas em sofrimento mental
Audiência pública reuniu diversos segmentos com a proposta de debater suicídio e depressão
Os serviços oferecidos pela Rede de Atenção Psicossocial de Palmas foram
divulgados pelos profissionais que atuam na área durante audiência pública
realizada na tarde desta terça-feira, 24, na Câmara Municipal de Palmas com
finalidade de debater o tema ‘Suicídio e Depressão’, em alusão a campanha
Setembro Amarelo.
A secretária executiva de Saúde de Palmas, Martha Ramos, parabenizou a
iniciativa dos vereadores em discutir o tema. “Precisamos falar sobre o
suicídio de forma consciente e com cautela. Falar não é incentivar, mas ajudar
essas pessoas que estão sofrendo. Essas pessoas não querem morrer, elas querem
acabar com o sofrimento, com a sua dor. Então, é preciso que a sociedade
palmense saiba que nós temos uma Rede de Atenção Psicossocial articulada, que
conta com profissionais na Atenção Primária em Saúde que estão prontos para
fazer o acolhimento. Temos ainda os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e as
Unidades de Pronto Atendimento. Todos preparados para fazer os encaminhamentos
necessários e ajudar essas pessoas e suas famílias”, pontuou Martha, que na ocasião
representou o titular da pasta, Daniel Borini.
Para o vereador Rogério Freitas (MDB), autor do requerimento para
realização da audiência, é importante debater e procurar soluções para o
problema que atinge parcela significativa da população. “É importante a
discussão do tema com órgãos responsáveis pela saúde, além da sociedade civil
organizada. É preciso escutar e levar em consideração as opiniões dos diversos
atores sociais interessados no tema. A Câmara é o local apropriado para essa
discussão, porque aqui é Casa de ressonância das demandas do povo”,
reiterou.
Participaram da audiência pública representantes das Secretarias
Municipal e Estadual de Saúde, Municipal de Educação, Polícia Militar, Corpo de
Bombeiros, Polícia Civil, Delegacia da Mulher, Delegacia de Homicídios, Igrejas
Evangélicas e representantes católicos, Instituições Espíritas, Conselhos de
Psicologia e Psiquiatria do Tocantins, além de instituições de ensino públicas
e privadas.
Edição e postagem: Lorena
Karlla