05 novembro 2024 às 15:03

Entenda como vai funcionar novo esquema vacinal da poliomielite

Vacina oral é substituída por dose injetável, disponível nas USFs das 8 às 18 horas

O Ministério da Saúde (MS) anunciou o novo esquema vacinal contra a poliomielite no Brasil a partir desta segunda-feira, 4. Em Palmas, as Unidades de Saúde da Família (USFs) da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) já adotaram o atual modelo de substituição da gotinha para dose injetável. O imunizante é obrigatório e destinado para crianças menores de cinco anos para evitar a paralisia infantil, doença que está erradicada no País há 34 anos devido à vacinação em massa.

O antigo esquema vacinal era composto por três doses da Vacina Inativada da Poliomielite (VIP), de forma injetável, aos dois, quatro e seis meses de vida dos bebês. Aos 15 meses (um ano e três meses) era aplicada a primeira dose de reforço da Vacina Oral da Poliomielite (VOP) e a segunda dose de reforço, também oral, aos 4 anos de idade. Agora, no novo modelo, será necessária apenas uma dose de reforço da vacina injetável aos 15 meses.

A enfermeira da Central Municipal da Rede de Frio (Cemurf) da Semus Juliana Araújo de Souza explica que as crianças que já tomaram a primeira dose de reforço oral aos 15 meses devem tomar a vacina agora de forma injetável. “Teremos algumas crianças que estarão no meio da transição entre os esquemas vacinais. Ou seja, fizeram a primeira dose do reforço com a oral, mas agora terão que se adaptar para o novo modelo, tomando a dose injetável a partir de 30 dias de intervelo do primeiro reforço. Uma observação importante é que o prazo máximo para completar o esquema da polio é antes da criança completar cinco anos”.

A administração das doses contra a polio ocorre em qualquer USF, das 8 às 17 horas. Para adquirir a vacina, é necessário que os responsáveis levem os pequenos com documentos de identificação, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS) e o cartão de vacinação.

Resumo do novo esquema

2 meses – 1ª dose (injetável);
4 meses – 2ª dose (injetável);
6 meses – 3ª dose (injetável);
15 meses – dose de reforço (injetável)

Texto: Semus Palmas

Edição: Secom Palmas