
ETI Fidêncio Bogo realiza evento para celebrar a cultura de raiz africana
Iniciativa foi realizada nesta quarta-feira, 19, para celebrar o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro
Nesta quarta-feira, 19, a comunidade escolar da Escola de Tempo Integral (ETI) Fidêncio Bogo, situada na região de Taquaruçu Grande, vivenciou um dia de imersão cultural marcado pelo conhecimento e a valorização das tradições africanas na formação da identidade brasileira. O evento foi promovido de forma interdisciplinar para celebrar o Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro, além de elevar a divulgação e o resgate da cultura tradicional de matriz africana, entre os estudantes, professores e a comunidade escolar em geral.
Durante o evento, o público acompanhou uma série de atividades culturais que envolveram roda de conversa, apresentações de dança, demonstrações de maculelê e capoeira, cada uma delas reforçando símbolos, ritmos e narrativas que fazem parte da herança afro-brasileira. Além das apresentações artísticas, a programação também contou com um cardápio especial, composto exclusivamente por pratos de origem africana, ampliando a experiência cultural e convidando os participantes a conhecerem mais sobre sabores e tradições que integram essa culinária.
Para a estudante do 8º ano Helena Galdino, iniciativas como essa ajudam na formação cidadã dos alunos e também combatem os preconceitos ainda persistentes. “Eu acho importante valorizar a cultura e quebrar o preconceito, ainda mais num espaço público, como é a nossa escola. Foi muito bom participar das apresentações que valorizam a cultura, porque ainda no século 21 é possível observar vários tipos de preconceito, tanto racial quanto étnico-cultural”, observa a aluna.
O professor de história que coordenou o evento, Victor Verano Silva, também destacou a importância pedagógica do momento. “É um momento relevante para os alunos conhecerem a sua origem e, através desse conhecimento, auxiliarem no processo de formação de sua identidade, de modo a quebrar estigmas e preconceitos”, avaliou.
Texto: Milena Botelho
Edição: Iara Cruz





