Fesp Cinco Anos: o sonho da educação permanente em saúde é realidade na Capital
Só nos programas de residência próprios, a Fesp formou 130 profissionais e outros 195 encontram-se em formação
Ao longo de seus cinco anos
de criação (Lei nº 2014/13), a Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas
(Fesp) formou, até março deste ano, 130 profissionais em diversas áreas pelos
seus programas de residências próprios, mais 180 servidores em parceria com o
Hospital Sírio Libanês e Ministério da Saúde e outros 80 especialistas em Saúde
Pública em parceria com a Redescola, Universidade Federal do Tocantins e Escola
Tocantinense do Sistema Único de Saúde Dr. Gismar Gomes (Etsus).
Atualmente, outros 195 profissionais
estão participando dos nove programas de especialização oferecidos pela Fesp,
são eles: Residência em Medicina de Família e Comunidade, Residência
Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, Residência
Multiprofissional em Saúde Mental, Residência Multiprofissional em Saúde
Coletiva, Residência em Enfermagem Obstétrica, Residência Médica em
Oftalmologia, Residência Médica em Patologia, Residência Uniprofissional em
Clínica Integrada de Adultos e Uniprofissional em Medicina Veterinária.
Mas até chegar aos números
de hoje, a caminhada foi longa, quem conta como o sonho virou realidade é a
psicóloga Jaciela Leopoldino, que está à frente da presidência da Fesp há oito
meses, mas atua na instituição desde 2014, quando iniciaram os programas de
residências fazendo das unidades de saúde espaços contextualizados de educação
permanente. “Os programas de residência se iniciam em 2014 sendo a estratégia
que gera o marco regulatório para estruturação da Fesp, são considerados especialização
no mundo do trabalho e com padrão ouro. Contribuem para que o profissional que
já é formado esteja nos cenários de prática, nas unidades no âmbito do
município de Palmas e nesse processo ele está em formação. Então ele provoca e
estimula o tempo todo que aquele cotidiano de trabalho seja tensionado para que
gere tanto mudança de prática, quanto transformação da realidade”,
contextualiza.
Os programas de residências
oportunizados pela Fesp envolvem 80% prática e 20% teoria. “No cenário de
prática os residentes são acompanhados pelo preceptor que é o facilitador de
aprendizagem e que precisa estar inserido no serviço e que é fundamental para o
processo de aprendizagem, e eles também têm uma carga teórica que é pelos
grupos de tutoria no qual a Fesp adotou uma metodologia crítico-reflexiva
baseada nas metodologias ativas de ensino aprendizagem que vêm o tempo todo
provocando e despertando no aluno essa capacidade crítica e reflexiva. Eles
acabam tendo três atributos principais que contribuem fortemente para um bom
posicionamento para o mundo do trabalho: o cognitivo, o atitudinal e o
psicomotor”, conclui.
Qualidade nos serviços
O secretário municipal de
Saúde, Daniel Borini, considera que o investimento feito no SUS através da Fesp
resulta em qualidade nos serviços prestados. “O que nos move enquanto gestores
é atender às demandas em saúde da população e isso inclui investir em
profissionais das mais diversas áreas como estamos fazendo através da Fesp,
seja qualificando os servidores concursados ou oportunizando especializações
aumentando o leque de profissionais aptos para trabalhar no SUS”, ressalta o
secretário.
A prefeita de Palmas,
Cínthia Ribeiro, chama à atenção para a formação qualitativa promovida pela
Fesp que de forma resolutiva tem colocado a Capital como referência para a
saúde em todo País. “Palmas tem um SUS que dá certo e que hoje é referência
para o país inteiro. Temos 100% de cobertura, médicos atuando nas unidades de
forma mais resolutiva. Tudo isso é fruto do investimento que a Prefeitura está
fazendo com foco no bem estar da população, em atender suas demandas, prestando
um serviço de qualidade, e principalmente humanizado, porque afinal são pessoas
cuidando de pessoas e esse cuidado envolve não só vocação, mas amor pelo que se
faz e nesse quesito Palmas está de parabéns”, considera.
Edição e postagem: Iara Cruz