18 dezembro 2018 às 11:45

Fesp Cinco Anos: o sonho da educação permanente em saúde é realidade na Capital

Só nos programas de residência próprios, a Fesp formou 130 profissionais e outros 195 encontram-se em formação

Ao longo de seus cinco anos de criação (Lei nº 2014/13), a Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp) formou, até março deste ano, 130 profissionais em diversas áreas pelos seus programas de residências próprios, mais 180 servidores em parceria com o Hospital Sírio Libanês e Ministério da Saúde e outros 80 especialistas em Saúde Pública em parceria com a Redescola, Universidade Federal do Tocantins e Escola Tocantinense do Sistema Único de Saúde Dr. Gismar Gomes (Etsus).

 

Atualmente, outros 195 profissionais estão participando dos nove programas de especialização oferecidos pela Fesp, são eles: Residência em Medicina de Família e Comunidade, Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade, Residência Multiprofissional em Saúde Mental, Residência Multiprofissional em Saúde Coletiva, Residência em Enfermagem Obstétrica, Residência Médica em Oftalmologia, Residência Médica em Patologia, Residência Uniprofissional em Clínica Integrada de Adultos e Uniprofissional em Medicina Veterinária.

 

Mas até chegar aos números de hoje, a caminhada foi longa, quem conta como o sonho virou realidade é a psicóloga Jaciela Leopoldino, que está à frente da presidência da Fesp há oito meses, mas atua na instituição desde 2014, quando iniciaram os programas de residências fazendo das unidades de saúde espaços contextualizados de educação permanente. “Os programas de residência se iniciam em 2014 sendo a estratégia que gera o marco regulatório para estruturação da Fesp, são considerados especialização no mundo do trabalho e com padrão ouro. Contribuem para que o profissional que já é formado esteja nos cenários de prática, nas unidades no âmbito do município de Palmas e nesse processo ele está em formação. Então ele provoca e estimula o tempo todo que aquele cotidiano de trabalho seja tensionado para que gere tanto mudança de prática, quanto transformação da realidade”, contextualiza.

 

Os programas de residências oportunizados pela Fesp envolvem 80% prática e 20% teoria. “No cenário de prática os residentes são acompanhados pelo preceptor que é o facilitador de aprendizagem e que precisa estar inserido no serviço e que é fundamental para o processo de aprendizagem, e eles também têm uma carga teórica que é pelos grupos de tutoria no qual a Fesp adotou uma metodologia crítico-reflexiva baseada nas metodologias ativas de ensino aprendizagem que vêm o tempo todo provocando e despertando no aluno essa capacidade crítica e reflexiva. Eles acabam tendo três atributos principais que contribuem fortemente para um bom posicionamento para o mundo do trabalho: o cognitivo, o atitudinal e o psicomotor”, conclui.

 

 

Qualidade nos serviços

 

O secretário municipal de Saúde, Daniel Borini, considera que o investimento feito no SUS através da Fesp resulta em qualidade nos serviços prestados. “O que nos move enquanto gestores é atender às demandas em saúde da população e isso inclui investir em profissionais das mais diversas áreas como estamos fazendo através da Fesp, seja qualificando os servidores concursados ou oportunizando especializações aumentando o leque de profissionais aptos para trabalhar no SUS”, ressalta o secretário.

 

A prefeita de Palmas, Cínthia Ribeiro, chama à atenção para a formação qualitativa promovida pela Fesp que de forma resolutiva tem colocado a Capital como referência para a saúde em todo País. “Palmas tem um SUS que dá certo e que hoje é referência para o país inteiro. Temos 100% de cobertura, médicos atuando nas unidades de forma mais resolutiva. Tudo isso é fruto do investimento que a Prefeitura está fazendo com foco no bem estar da população, em atender suas demandas, prestando um serviço de qualidade, e principalmente humanizado, porque afinal são pessoas cuidando de pessoas e esse cuidado envolve não só vocação, mas amor pelo que se faz e nesse quesito Palmas está de parabéns”, considera.

 

 

 

 

 

Edição e postagem: Iara Cruz

 

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