23 outubro 2015 às 10:11

Festival se consagra como espaço de interação entre indígenas

Propiciar um espaço aberto para a integração artístico-cultural entre os indígenas das diversas etnias presentes nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas foi a proposta do Festival Internacional da Cultura Indígena encerrado na noite desta quinta-feira, 22. O evento foi iniciado na terça-feira, 20.

 

Realizado na Oca da Sabedoria, o festival foi uma oportunidade para que os indígenas do Brasil e do exterior pudessem apresentar suas manifestações e compartilhar suas tradições. Durante o encerramento do evento os Matis, do Alto Solimões apresentaram o ritual Madiwin e os povos Igorot e Luzon Ata, das Filipinas, demonstraram sua cultura. Os Xavanti, do Mato Grosso, demonstraram rituais como o realizado pelos guerreiros após derrotarem os inimigos e retornarem às aldeias com os despojos.

 

Ao participar do evento, a madrinha dos jogos, a cantora Margarete Menezes, destacou: “esse espaço é dedicado a eles. É uma honra ser madrinha desse evento tão importante”.

 

Na última terça, 20, o momento contou com a participação dos Pataxó, do Sul da Bahia, dos Maori, da Nova Zelândia e apresentação do músico Amilton de Holanda. No segundo dia do evento, 21, os indígenas Kuikuro, do Parque Nacional do Xingu no Mato Grosso, e o povo Cree, do Canadá, participaram da programação, além do cantor Criolo. Também participaram do evento os atores Marcos Frota e Lucélia Santos.

 

A oportunidade de celebrar com os povos de diferentes etnias e países foi comemorada pelo indígena Tawae Komayro, que destacou ser a primeira vez que participava de um evento que reúne tantos indígenas de todo o mundo.

 

O Festival Internacional da Cultura Indígena foi realizado pelo Comitê Intertribal com patrocínio da Petrobrás.