
Festival se consagra como espaço de interação entre indígenas
Propiciar um espaço aberto
para a integração artístico-cultural entre os indígenas das diversas etnias
presentes nos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas foi a proposta do Festival
Internacional da Cultura Indígena encerrado na noite desta quinta-feira, 22. O
evento foi iniciado na terça-feira, 20.
Realizado na Oca da
Sabedoria, o festival foi uma oportunidade para que os indígenas do Brasil e do
exterior pudessem apresentar suas manifestações e compartilhar suas tradições.
Durante o encerramento do evento os Matis, do Alto Solimões apresentaram o
ritual Madiwin e os povos Igorot e Luzon Ata, das Filipinas, demonstraram sua
cultura. Os Xavanti, do Mato Grosso, demonstraram rituais como o realizado
pelos guerreiros após derrotarem os inimigos e retornarem às aldeias com os
despojos.
Ao participar do evento, a
madrinha dos jogos, a cantora Margarete Menezes, destacou: “esse espaço é
dedicado a eles. É uma honra ser madrinha desse evento tão importante”.
Na última terça, 20, o
momento contou com a participação dos Pataxó, do Sul da Bahia, dos Maori, da
Nova Zelândia e apresentação do músico Amilton de Holanda. No segundo dia do
evento, 21, os indígenas Kuikuro, do Parque Nacional do Xingu no Mato Grosso, e
o povo Cree, do Canadá, participaram da programação, além do cantor Criolo.
Também participaram do evento os atores Marcos Frota e Lucélia Santos.
A oportunidade de celebrar
com os povos de diferentes etnias e países foi comemorada pelo indígena Tawae
Komayro, que destacou ser a primeira vez que participava de um evento que reúne
tantos indígenas de todo o mundo.
O Festival Internacional da
Cultura Indígena foi realizado pelo Comitê Intertribal com patrocínio da
Petrobrás.