
Filmografia do cineasta Hélio Brito é destaque no site Curta Palmas
Para o Curta Palmas, Hélio Brito disponibilizou quatro ficções e três documentários, filmados entre o início da década de oitenta até o ano de 2018
Quem acessar o site
www.curtaspalmas.com.br, poderá apreciar a filmografia de um dos mais
experientes cineastas tocantinense, Hélio Brito, que disponibilizou, de graça, sete filmes, de um
total de 14 que realizou. A obra do
cineasta é o destaque desta semana.
O Curta Palmas é uma
mostra de curtas-metragens e outros produtos de audiovisual produzidos por
cineastas de Palmas e do Tocantins. O projeto é uma ação da Fundação Cultural
de Palmas e realizadores, que nasce em meio à pandemia do coronavírus (Covid-19),
como uma contribuição à população para esse momento em que ficar em casa se faz
tão necessário.
Para o Curta Palmas,
Hélio Brito disponibilizou quatro ficções e três documentários, filmados entre o início da década de oitenta
até o ano de 2018. “Hélio Brito é uma
grande referência no cinema tocantinense e um dos mais experientes no que se
refere ao cinema de autor”, afirma a
curadora do Curta Palmas, Elisângela
Dantas.
Filmes
Conceição My Love
(Ficção, 1983, filmado em Conceição do Araguaia/PA);
Cinzas da Quarta-Feira
(Ficção, 1984, filmado em Gurupi/TO);
Gurupi Or Not Gurupi
(Doc, 1986, filmado em Gurupi/TO);
Ligeiramente Grávidas,
Uma Transa Brasiliana (Doc, 2009, filmado em Porto Nacional/TO);parte 1 e parte
2;
Araguaia Para Sempre
(Doc, 2014, filmado em Goiás e Tocantins);
A Mala dos Peixes
Graúdos (Ficção, 2015, filmado em Palmas/TO);
A Massa Que Faz o Pão
(Ficção, 2018, filmado em Porto Nacional/TO).
O Cineasta
Hélio Brito nasceu em
Porto Nacional, passou a adolescência
em Gurupi e a juventude em Goiânia. Voltou para o Tocantins em meados de 1990
para montar uma Produtora de Vídeos Publicitários, chamada ‘BemTVideo’. No final
de 1979 iniciou suas primeiras produções: ‘Conceição My Love’ (1983), ‘Cinzas
da Quarta-Feira’ (1984) e ‘Gurupi Or Not Gurupi’ (1986). Em 1986 foi um dos roteiristas do
Documentário ‘Caminho das Onças’, dirigido por Sérgio Sanz.
Nos últimos dez anos
(2010/2020) produziu cinco novos trabalhos, sendo dois documentários e três
ficções: ‘Padre João da Boa Vista’ (Doc, 2013, filmado em Tocantinópolis);
‘Araguaia Para Sempre’ (Doc, 2014, filmado em Goiás e Tocantins); ‘A Mala dos
Peixes Graúdos’ (Ficção, 2015, filmado em Palmas, como episódio do
longa-metragem ‘Palmas, Eu Gosto de Tu’); ‘Um Lagarto a Caminho do Bonfim’
(Ficção, 2013, filmado em Palmas); ‘A Massa Que Faz o Pão’ (Ficção, 2018,
filmado em Porto Nacional).
Atualmente, o cineasta
se prepara para produzir uma série de cinco capítulos intitulada ‘Bernardo
Sayão e a Estrada de Papel’, contemplada no Edital Prodav de TVs Públicas de
2018 (Ancine/FSA/EBC/BRDE). “Pretendo também finalizar o curta ‘Uma Pessoa
Chamada Fernando’, gravado em 2006, em Palmas, com o ator e produtor goianiense
Odilon Camargo. E ainda, gravar um CD com algumas composições minhas, que se
chamará Pequi Freud”, conclui Brito.
Prêmios e seleções em
Festivais:
Prêmio de Melhor Filme
para o curta’“A Massa Que Faz o Pão’ no
13º Festival Chico – Júri Popular.
Seleção oficial dos
curtas: ‘Conceição My Love’ e ‘Cinzas da Quarta-Feira’ na Mostra Manifesto, em Goiânia e, a partir
desse evento, foram convidados para participar do 39º Festival internacional
Del Nuevo Cine Latinoamericano de Havana – 2017, em um evento paralelo chamado ‘Muestra
Discursos y Deconstrucciones’, dedicada a exibir filmes experimentais que
buscam novas formas de linguagem cinematográfica.