20 outubro 2022 às 07:36

Frequentadores do Parque Cesamar fazem teste rápido para ISTs em dia D contra sífilis

Ação também foi marcada por orientações sobre doenças sexualmente transmissíveis e distribuição de preservativos

A Coordenação de Doenças Infectocontagiosas da Secretaria Municipal da Saúde (Semus) e a Organização Não Governamental (ONG) Casa A+, realizaram nesta quarta-feira, 19, uma ação no dia em que foi marcado pelo combate à sífilis e à sífilis congênita. Usuários do Parque Cesamar receberam orientações de educação em saúde sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), kits com preservativos, masculino e feminino, e ainda tiveram a oportunidade de fazer testes rápidos para detecção do vírus da imunodeficiência humana (HIV), sífilis e hepatite b e c.  

Foi a primeira vez que a nutricionista Renata Ribeiro fez os testes para ISTs e estava preocupada com os resultados. “A maioria das minhas relações são protegidas, mas uma vez ou outra acontece de não ser, e apesar de nunca ter tido nenhum sintoma, a gente fica com medo, e agora conhecendo melhor sobre essas doenças eu vou me cuidar mais”, afirma. O autônomo Robson Pinheiro também optou por fazer o teste e ressaltou a importância da gratuidade e acessibilidade das testagens no Sistema Único de Saúde (SUS).

A dona de casa Kátia Regina, 58, e seu esposo, Luiz Gonzaga, 65, apesar de estarem casados há muito tempo decidiram fazer os exames. “Mesmo tendo um parceiro fixo é necessário manter o hábito de fazer esses testes constantemente, e esse é um ensinamento que passo para os jovens da minha família, porque a pessoa pode ter a doença e não saber, e acaba transmitindo para os outros, virando uma cadeia de transmissões”, comenta ela.

 

Testes rápidos

Os testes rápidos são considerados uma triagem em que é possível identificar alterações para as doenças. Mas todas as infecções possuem uma janela imunológica, que é o tempo em que o microrganismo entra no corpo e inicia a manifestação dos sintomas ou alteração no resultado de exames. A orientação é que a pessoa faça um teste logo após a exposição de risco, ou seja, após uma relação sexual sem preservativos, e posteriormente repetir a testagem com 30, 60 e 90 dias.

 

 

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