Frequentadores dos Caps se preparam para festejar o Carnaval
Marchinhas carnavalescas e muito colorido farão parte da festa da Saúde Mental
Diversidade de cores, tons
vivos, serpentinas, máscaras e tantos outros enfeites coloridos. Esses são
alguns dos adereços que os usuários e profissionais dos Centros de Atendimento
Psicossocial – Caps II e III estão produzindo desde o início da semana para
participar da maior festa popular do Brasil – o Carnaval.
Para interagir e reunir os
usuários neste período, os trabalhadores dos Caps vão promover uma série de
atividades recreativas, dentre elas um bailinho carnavalesco e a criação dos
blocos carnavalescos ‘Chambari Doidão’ e ‘Balança Mas Não Cai’, compostos pelos
pacientes atendidos, profissionais da saúde e parceiros da Rede de Atenção
Psicossocial de Palmas. “Com uma
proposta lúdica buscando envolver os nossos frequentadores na produção da
decoração e fantasias, esperamos motivá-los a estarem presentes neste momento
conosco”, explica a terapeuta ocupacional Marla Castro, lembrando que o período
do Carnaval é bastante tentador para quem tem dependência de bebidas alcoólicas
e drogas.
Para as apresentações dos
blocos, composições musicais foram criadas e também ensaiadas as tradicionais
marchinhas de Carnaval. Marla diz que os componentes dos blocos pretendem
reviver o espírito de alegria e liberdade que nos leva a festejar nas ruas. A
apresentação dos blocos ‘Chambari Doidão’ e ‘Balança Mas Não Cai’ ocorrerá no
dia 28 de fevereiro, no Parque dos Povos Indígenas, em Palmas, a partir das 16
horas.
Frequentador do Caps AD III,
Uelinton Gonçalves estava entusiasmado com a confecção das peças para o Carnaval.
“É um momento muito bom de descontração e alegria entre todos. Estamos com uma
grande expectativa para o dia das apresentações e ansiosos para participar das
atividades culturais”, expressou.
Os Caps trabalham com
estratégias de reabilitação psicossocial promovendo ações de inclusão social.
As ações socioculturais desenvolvidas pelos Caps de Palmas nos espaços públicos
da cidade são de fundamental importância para o tratamento dos usuários, além
da socialização que possibilita o restabelecimento de vínculos com a cidade
através da convivência, da alegria, da arte.
Revisão e postagem: Iara
Cruz