10 fevereiro 2020 às 18:29

Fundação de Meio Ambiente e parceiros se reúnem para discutir e propor solução para a situação da Bacia do Taquaruçu

Entre os encaminhamentos constam fiscalização ostensiva, análise da água e plano de comunicação

Fiscalização ostensiva, análise da qualidade da água para verificar a presença ou não de bactérias e análise de rotina para atestar condições de balneabilidade e um plano de comunicação foram os encaminhamentos que resultaram de uma reunião convocada pela Fundação Municipal de Meio Ambiente (FMA) com representantes de órgãos ambientais para discutir a situação da Bacia do Taquaruçu.

 

O controle, de acordo com a presidente da FMA Meire Carreira, vai incluir a instalação de placas de advertência sobre a qualidade da água. “Vamos também instalar placas advertindo sobre o risco de banho e pesca na zona de mistura de recebimento da ETE, na região do setor Bertaville, pois o local fica imediatamente após a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), podendo oferecer riscos à saúde”, explicou Meire.

 

A fiscalização será realizada pela FMA em conjunto com a Guarda Ambiental, em toda a região da Bacia do Taquaruçu. “Vamos intensificar a fiscalização de todas as atividades, incluindo a ETE e outras atividades que podem estar contribuindo para o desequilíbrio ambiental, a exemplo da ação de chacareiros, de possíveis loteamentos clandestinos, dentre outras”, reforçou a presidente da FMA.

 

Já sobre as análises de qualidade de água, nesta segunda-feira, 10 de fevereiro, a FMA iniciou uma coleta pela Praia do Caju, para atestar as condições de balneabilidade. Outra coleta para confirmar se existem toxinas, resultantes de um afloramento de cinaobactérias em pontos da Bacia, será realizada em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES) e UFT. As coletas, cujas datas ainda serão definidas, serão realizadas por técnicos da SES, da FMA e da Secretaria Municipal de Saúde (Semus). Após coletadas, as amostras de água serão encaminhadas para análise ao Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA) pelo Laboratório Central do Tocantins (Lacen-TO).

 

Ainda na reunião, o professor Emerson Adriano Guarda, representante da Universidade Federal do Tocantins (UFT), confirmou a parceria para resolver essa questão específica da presença de cianobactérias, bem como para auxiliar com a presença da instituição na elaboração de um plano contínuo de monitoramento e proteção da Bacia do Taquaruçu. “Podemos apoiar com pesquisas e nos comprometemos, em princípio, a disponibilizar nossos laboratórios para termos um diagnóstico da situação”, destacou o professor Emerson.

 

A reunião contou ainda com a participação da diretora de Controle Ambiental da FMA, Bruna Almeida; do gerente de Fiscalização da FMA, Adriano Pinto; do representante do Comitê da Bacia Hidrográfica do Lago de Palmas (CBHDP), Eduardo Benvindo da Cunha; da representante da Prefeitura de Porto Nacional, Priscila de Souza Seckler; da gerente de Regulação da Agência de Regulação de Palmas (ARP), Cristina Hendges; do representante da Organização Não Governamental (ONG) Água Doce, Ruy Bucar; da representante da SES, Lisandra Pereira Pedro; da representante da Semus, Lusy Almeida e do representante da Defesa Civil de Palmas, Bruno Maciel.