GMP realiza blitze de fiscalização e conscientização para o período da Piracema
Duas blitze foram realizadas no último sábado, 08
Com a chegada
do final de ano e dentro das ações no período da Piracema, a Gerência de
Fiscalização Ambiental da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP) intensificou as
ações de combate à pesca predatória no Município. As ações têm como principal
objetivo alertar a população que a pesca durante o período reprodução dos
peixes é crime.
No
último sábado, 08, foram realizadas duas blitze
de conscientização. As blitze
aconteceram em dois momentos e foram realizadas na Avenida JK (saída para
Paraíso) e na TO-010 – Km 08, em frente ao Clube Itapema.
A ação,
que contou com o efetivo de 13 fiscais ambientais, também atuou na fiscalização
para coibir a pesca predatória e o transporte de pescado no período defeso da
Piracema, com vistoria ao interior dos veículos e suas cargas transportadas, na
tentativa de localizar material predatório e pescados de origem dos rios
tocantinenses.
Durante
a operação foram realizadas abordagens em 222 veículos de passeio; 22
caminhões; 27 motos e 14 ônibus. Também foram emitidos dois autos de infração
por transporte de pescado. A segurança e apoio da operação foram realizados por
agentes da Ronda Ostensiva Municipal (Romu) e Guarda Quarteirão.
Segundo
o chefe de Fiscalização Ambiental da GMP, Inspetor Carlos Lima, as
fiscalizações serão intensificadas e irão continuar sendo realizadas durante
todo o período, conforme a portaria do Instituto Naturezas do Tocantins
(Naturatins), que proíbe a pesca nos rios, lagos e cursos hídricos no estado,
de 1º de novembro de 2018 a 29 de fevereiro de 2019.
“Estamos
trabalhando e intensificando nossas ações para impedir que não ocorram crimes
durante a Piracema. Mas, para que isso aconteça, um fator importante e que
ajuda bastante é a conscientização das pessoas. Falo mais uma vez que é
necessário que elas respeitem esse período para que tenhamos a garantia de mais
peixes para o futuro”, finaliza.
Crime
A
proibição vale para pesca amadora ou profissional, com a utilização de redes,
tarrafas, cova e espinhéis. A multa para os pescadores que não respeitarem
rigorosamente as restrições desse período varia de R$ 700 a R$ 100 mil, mais R$
20 por quilo de peixe pescado, e ainda ter o seu material apreendido. Além de
responder por crime ambiental, podendo ser condenado à detenção de um a três
anos.
Edição e postagem: Lorena Karlla