23 outubro 2015 às 17:42

Goleadas e matemática marcam segunda rodada do futebol nos JMPI

Quinze jogos foram realizados na manhã desta sexta, 23, pela segunda rodada do torneio de futebol dos Jogos Mundiais Indígenas. As partidas aconteceram no estádio Nilton Santos, campo da Ulbra e do 1º BPM, e tiveram bom público, especialmente devido ao clima ameno na capital tocantinense.

 

Depois de mais uma rodada, as equipes que já fizeram todos os jogos no grupo começaram a fazer a famosa “matemática” para avaliar as chances de classificação. Uma delas foi o time dos Pataxó, que ao empatarem com os Xerente em 2×2 no Nilton Santos, somam 4 pontos e aguardam o duelo entre Xerente e Rikibaktsa domingo, 25, para saber a sua posição na classificação.

 

Na saída para os vestiários, após fazerem as contas, os atletas brincaram que, além de aguardar, vão jogar energias positivas para o elenco do Rikibaktsa, que está mais distante da classificação, e pode atrapalhar a vida dos Xerente.

 

Outro destaque desta manhã foi a goleada dos Gaviões (kyikatejê/Paraketejê) sobre a equipe do Paresi Haliti: 10×0. Os vitoriosos somaram três pontos, já que perderam a primeira partida, e o grupo pode ficar embolado colocando os paraenses na luta pela classificação por índice técnico, uma vez que os Paresi Haliti voltam a campo ainda diante da equipe Canela.

 

Ulbra

No Campo da Faculdade ULBRA os jogos ocorreram com bastante tranquilidade por conta do tempo fresco. Três partidas femininas abriram o dia: a primeira entre Kuikuro e Panamá terminou empatada em 3×3; já no segundo confronto, a etnia Karajá venceu por 3×2 a Xavante, e no último duelo feminino do dia, Xambioá Karajá goleou por 4×1 Kamayurá.

 

Para fechar a manhã duas partidas da categoria masculina: considerado um dos grandes favoritos ao título, a equipe de Paraguai confirmou esse favoritismo fazendo 3×0 na etnia Wai Wai do estado do Pará. E a última partida do dia entre a etnia brasileira Terena e Bolívia foi disputada sob uma forte chuva que caiu durante o jogo, melhor para os brasileiros que venceram o jogo por 2×0.

1º BPM

Também no 1º BPM o clima ameno fez a diferença e ajudou bastante os atletas internacionais e os nacionais a jogarem com calma. No local entraram em campo as etnias, Xavante, Canadá, Xambioá Karajá, Rikibaktsa, Guarani Kaiowa, Terena, Javaé, Tapirapé e Kaingang.

 

As partidas foram divertidas para o público que acompanhou e a maioria das vitórias vieram acompanhadas de goleadas. O povo Xavante goleou o Canadá por 8×2, mas os canadenses não ficaram bravos e foram agradecer e cumprimentar os atletas xavante por poderem jogar futebol com eles, mostrando o real espírito de celebração dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas.

 

Feminino

Kuikuro 3 x 3 Panamá

Karajá 3 x 2 Xavante

Kamayurá 1 x 4 Xambioá Karajá

Kaingang  3 x 4 Terena

Javaé  3×7 Tapirapé

Guarani Kaiowa 5×1 Rikibaktsa

 

Masculino

Mamaindê 3 x 0 Assurini (w.o)

Manoki 1 x 7 Kayapó

Paresi Haliti 0 x 10 Kyikatejê/Parakatejê

Xerente 2 x 2 Patajó

Tapirapé 1 x 2 Argentina

Wai Wai 0 x 3 Paraguai

Terena 2 x 0 Bolívia

Xambioá 3×0 Nova Zelândia (w.o.)

Xavante 8×2 Canadá

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