30 novembro 2009 às 16:45

Grande ato público no Aureny III marcará o Dia Mundial de Luta contra a Aids em Palmas

Um grande ato público que envolverá cerca de 1.000 pessoas,
no Jardim Aureny III, vai marcar o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, no dia 1º
de dezembro, terça-feira, às 8 horas, com concentração na Avenida Araguaia, ao
lado da Unidade de Saúde da Família (USF) Liberdade, próximo à Praça Santo
Antônio, em Palmas.

Participam do ato, seguido de caminhada até o Jardim Aureny
I, profissionais de saúde de 20 USFs da região Sul, Associações de Moradores,
Escolas públicas e privadas, igrejas católica e evangélicas, Organizações Não
Governamentais (ONG).

“O objetivo é a redução do estigma e do preconceito em
relação às pessoas que vivem com HIV e AIDS. Não podemos mais conceber essa
discriminação preconceituosa que, por pontos de vistas ignorantes, segregam os
soropositivos do convívio social” – alerta Samuel Bonilha, Secretário da Saúde.

Palmas em último lugar
Pesquisa do Ministério da Saúde, divulgada no último dia 26
de novembro, revela que Palmas está na última colocação entre as capitais
brasileiras, em número de novos casos de aids. De acordo com o levantamento,
para cada grupo de 100 mil habitantes, Palmas registrou 10,7 casos,
praticamente 10% dos índices de outras capitais.

“Isso demonstra que estamos cumprindo o nosso dever de casa,
otimizando as ações preventivas junto à comunidade, mas, os esforços tendem a
diminuir esses números ainda mais” – enfatiza Maria do Socorro Sarmento,
Coordenadora das Doenças Transmissíveis da Semus.

Vulnerabilidade
Feminina

De acordo com Mônica Bandeira, responsável Técnica pelas
Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST/AIDS) da Semus, em Palmas, de 1999 a 22 de setembro de
2009, foram notificados 213 casos de aids, sendo 62,44% do sexo masculino (133
casos). A razão de sexos, nessa série histórica, é de 16 homens para 10
mulheres.

“Os dados do Sistema Nacional de Notificação e Agravos
(SINAN) refletem a vulnerabilidade feminina às DSTs e à AIDS e indicam uma
maior necessidade de trabalhar com a população feminina adolescente e jovem,
devido à maior proporção de casos de aids na faixa etária adulta jovem, o que
pode ser indicativo de infecção pelo HIV ainda na adolescência” – explica a especialista.

Outras Atividades de
Mobilização

As 34 USFs estarão desenvolvendo atividades especificas de
prevenção, com distribuição de insumos.
01/12 -16:00 Dia D da Luta Contra AIDS- Escola Técnica
Federal
03/12- 9:00 -Mobilização na UFT
04/12- Atividades nas Empresas com Trabalhadores em serviço
– Parceria SESI