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25 outubro 2015 às 00:06

Indígenas trazem para a Arena rituais e modalidades esportivas praticados em suas aldeias

Mais manifestações artísticas encheram a Arena dos JMPI neste sábado, 24, com cores, ritmos, cantos e rituais. Etnias brasileiras como Pataxó, Rikbaktsa, Karajá e Kaiapó fizeram um show à parte mostrando sua cultura, por meio de danças e modalidades esportivas praticadas em suas aldeias. 

 

É o caso do “Ronkran”, espécie de Hóquei (esporte originariamente jogado no gelo, no qual os jogadores utilizam um taco para movimentar a “bola”). Na Aldeia dos Kaiapó, do estado do Pará, os participantes usam como bola o coco de babaçu. A apresentação animou o público e empolgou os indígenas Kaiapó, que saudaram as arquibancadas em agradecimento aos aplausos recebidos.

 

Já os Pataxó, da Bahia, mostraram que adultos e crianças participam juntos dos rituais da Aldeia, inclusive das modalidades esportivas. A chamada “Corrida com Maracá” reuniu pequenos indígenas e adultos, mostrando união na modalidade, que consiste em percorrer uma distância e repassar o maracá ao próximo integrante do grupo, fazendo o revezamento.

 

Para o turista francês Hadrien Lelong, que está visitando Palmas pela primeira vez, e mora em São Paulo há três anos, os Jogos despertam a atenção do público porque são um meio de conhecer a origem dos povos. “Sempre fui apaixonado pela história da Humanidade. Conhecer tantas etnias é maravilhoso porque são pessoas que mantêm tradições e que têm outra relação com o mundo, com a natureza”, destacou Lelong.

 

Ainda segundo o turista, Palmas é uma cidade que tem muito espaço para se desenvolver. “Nunca estive numa cidade brasileira planejada, e tão jovem como eu. Aqui é diferente de São Paulo, por exemplo, porque ainda tem áreas amplas e não ocupadas. Estou impressionado com essa energia, Palmas ainda vai crescer muito”, frisou Lelong, que decidiu conhecer a Capital tocantinense, atraído pelos Jogos.

 

Rituais em homenagem aos canoeiros, apresentado pelos Rikbaktza, do Mato Grosso, e em agradecimento aos peixes e à Lua, dos Karajá, também marcaram a tarde deste sábado.