26 abril 2019 às 15:14

Internos do Case recebem vacina contra a Influenza

De acordo com o cronograma de vacinação a última unidade a receber a vacina será o Presídio Feminino de Palmas, na próxima segunda, 29 



Internos de unidades
prisionais de Palmas estão recebendo as equipes de vacinação contra a influenza
da Secretaria de Saúde de Palmas (Semus). Nesta sexta-feira, 26, foi a vez dos
adolescentes que cumprem medidas socioeducativas no Centro de Atendimento Socioeducativo
(Case). Além dos 35 internos, os 90 profissionais que trabalham no local também
receberam a vacina. De acordo com o cronograma de vacinação a última unidade a
receber a vacina será o Presídio Feminino de Palmas, na próxima segunda-feira,
29.

 

Segundo a coordenadora do Programa
de Saúde Prisional da Semus, Francisca Paes, a campanha é fundamental para
prevenção e combate da doença nas unidades da Capital. “É de extrema
importância que toda a população que cumpre medidas privativas de liberdade
seja contemplada, uma vez que, estão recolhidos diariamente em um ambiente cuja
aglomeração de pessoas é uma das principais formas de proliferação do vírus”,
explicou.

 

O responsável técnico da
Saúde do Sistema Socioeducativo da Secretaria de Cidadania e Justiça do
Tocantins (Seciju), Pedro Souza Miranda, explica que o Estado se torna
responsável pela saúde dos menores infratores. “A iniciativa da vacinação é uma
questão de cuidado com a saúde e humanização. Essa parceria com a Semus é de
fundamental importância para que possamos manter a população interna livre de
epidemias”, ressalta.

 

Prioridade da população
carcerária

 

O Ministério da Saúde
esclarece que os grupos prioritários são definidos por uma referência técnica e
estudos baseados em faixas etárias com maior número de incidência de casos e
população de pessoas mais suscetíveis, como é o caso da população carcerária e
funcionários ligados aos sistema carcerário.


No caso específico da
população privada de liberdade, ou seja, que cumprem pena de prisão em sistema
fechado ou semiaberto, a prioridade se dá pela facilidade de contaminação
devida à superlotação dos presídios.

Edição e postagem: Lorena Karlla 

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