17 maio 2015 às 10:29

Intervenções sociais na região do Pinheirinho Vive apresenta resultados positivos

Cerca de 350 famílias que habitam no assentamento de Pinheirinho
Vive receberam a intervenção nesta sexta-feira, 15, para cadastramento e
atendimento da comunidade.  A Secretaria Municipal de Desenvolvimento
Social (Sedes), por meio da Diretoria de Proteção Básica, organizou o evento disponibilizando
equipes técnicas do Centro de Referência de Assistência Socia (Cras) do
Taquari e do Programa Bolsa Família. Durante a intervenção foram realizadas
várias atividades como: teatro, palestra, pintura, roda de conversa e
dinâmica em grupo.

A equipe técnica da Sedes se reuniu para fazer uma avaliação
geral dos atendimentos e de toda demanda local, para apresentação de um diagnóstico
mais preciso.   

A titular da pasta, Maria Luiza Felizola Leão, destacou que
essas ações contribuem para o fortalecimento e convivência familiar, com vistas a uma
gestão compartilhada e principalmente a sua inclusão social. “A intervenção
realizada no assentamento do Pinheirinho Vive permitiu com que os
grupos do SCFV (Serviço e Fortalecimento de Vínculo) tivessem mais
acesso ao conhecimento, domínio de habilidades e competências necessárias para
que desenvolvessem um pouco mais senso crítico por meio dessas 
iniciativas que objetivam  impactar positivamente em suas vidas”, ressalta
.

Para o diretor de Proteção Básica, Vlamir Inácio, a intervenção visa à reflexão e
discussão de resultados práticos que favoreçam o fortalecimento pessoal e
social das famílias. “Viabilizar trocas culturais e de vivência entre pessoas,
fortalecendo os vínculos familiares e sociais; incentivar a participação
social, o convívio familiar e comunitário, além de trabalhar o desenvolvimento
do sentimento e a identidade; com estes objetivos encerramos a intervenção no
assentamento do Pinheirinho”, destacou
.

Ex
dependente químico, Cristiano Santos, 28 anos, atualmente trabalha voluntariamente
no Cras do Taquari, onde deu um breve depoimento de sua história de vida.
“Meu primeiro contato com as drogas, me jogou em um abismo quase que sem volta;
perdi os melhores anos de minha vida, troquei os estudos pelas drogas e levei
quase dois anos para me recuperar. Na clinica onde estive internado, passei
a participar de teatro e com o tempo passei também a dirigir algumas
peças como essa do “Caminho sem Volta”. Hoje  uso tudo que aprendi para
orientar e prevenir
outras pessoas, especialmente crianças e jovens para  evitarem esse
caminho de dor e tristezas”, enfatiza
.

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