
Jornalistas de vários países recebem orientações sobre cobertura dos JMPI
Profissionais de imprensa de diversos
estados brasileiros e do exterior participaram na tarde desta quarta-feira, 21,
de reunião com os organizadores dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas
(JMPI), na Vila Olímpica, em Palmas. O objetivo foi receber orientações sobre
programação do evento e sobre melhor forma de abordagem com os indígenas,
respeitando as características de cada Aldeia.
A jornalista chinesa Yan Zhao, da
Agência de Notícias Xinhua, instalada em Pequim, ressaltou a importância do
evento por permitir a integração de diversas etnias. “Temos muita curiosidade
sobre os povos indígenas lá na China. Conhecemos muito o Brasil, mas pelo
futebol e pelo Carnaval. Agora, vamos saber mais sobre os indígenas brasileiros”,
disse a jornalista que mora no Rio de Janeiro e aprendeu a língua portuguesa
para ser correspondente da Agência no Brasil.
Sobre Palmas, Zhao disse estar
encantada com sua primeira visita à Capital tocantinense e destacou a
segurança. “Estou há três dias aqui e percebi que posso sair à noite sem muito
medo da violência, o que não é possível no Rio de Janeiro”, disse.
O fotógrafo brasileiro que também
está em Palmas pela primeira vez, Alexandro Auler, frisou o aspecto cultural do
evento. “A expectativa é grande, principalmente pela oportunidade de cobrir a
parte cultural dos Jogos”, declarou Auler, que está na Capital a serviço da
Agência nova-iorquina Redux.
O evento
A primeira edição dos Jogos Mundiais
dos Povos Indígenas (JMPI) é realizada pelo Comitê Intertribal Memória e
Ciência Indígena (ITC), em parceria com o Governo Federal, Prefeitura de
Palmas, Governo do Tocantins e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento
(Pnud).
Além do Brasil, com 24 etnias
indígenas participantes, os Jogos reúnem povos de outros 23 países. O evento
contará com 1.800 atletas indígenas, sendo 1.100 de povos brasileiros e 700 de
origem estrangeira.