21 outubro 2015 às 19:24

Jornalistas de vários países recebem orientações sobre cobertura dos JMPI

Profissionais de imprensa de diversos estados brasileiros e do exterior participaram na tarde desta quarta-feira, 21, de reunião com os organizadores dos I Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI), na Vila Olímpica, em Palmas. O objetivo foi receber orientações sobre programação do evento e sobre melhor forma de abordagem com os indígenas, respeitando as características de cada Aldeia.

 

A jornalista chinesa Yan Zhao, da Agência de Notícias Xinhua, instalada em Pequim, ressaltou a importância do evento por permitir a integração de diversas etnias. “Temos muita curiosidade sobre os povos indígenas lá na China. Conhecemos muito o Brasil, mas pelo futebol e pelo Carnaval. Agora, vamos saber mais sobre os indígenas brasileiros”, disse a jornalista que mora no Rio de Janeiro e aprendeu a língua portuguesa para ser correspondente da Agência no Brasil.

 

Sobre Palmas, Zhao disse estar encantada com sua primeira visita à Capital tocantinense e destacou a segurança. “Estou há três dias aqui e percebi que posso sair à noite sem muito medo da violência, o que não é possível no Rio de Janeiro”, disse.

 

O fotógrafo brasileiro que também está em Palmas pela primeira vez, Alexandro Auler, frisou o aspecto cultural do evento. “A expectativa é grande, principalmente pela oportunidade de cobrir a parte cultural dos Jogos”, declarou Auler, que está na Capital a serviço da Agência nova-iorquina Redux.

 

 

O evento

 

 

A primeira edição dos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI)  é realizada pelo Comitê Intertribal Memória e Ciência Indígena (ITC), em parceria com o Governo Federal, Prefeitura de Palmas, Governo do Tocantins e Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

 

 

Além do Brasil, com 24 etnias indígenas participantes, os Jogos reúnem povos de outros 23 países. O evento contará com 1.800 atletas indígenas, sendo 1.100 de povos brasileiros e 700 de origem estrangeira.