18 setembro 2012 às 09:41

Longa “Histórias que só existem quando lembradas” estréia no Cine Cultura nesta quarta, 19

O filme chega ao Brasil, com estréia no Cine Cultura – Sala Sinhozinho nesta quarta-feira (19), na sessão das 21 horas.

O primeiro longa metragem de Julia Murat “Histórias que só existem quando lembradas” é o filme brasileiro com maior número de premiações internacionais nos últimos 10 anos com 27 prêmios. Depois de destacar-se internacionalmente estreando em Veneza, Toronto e San Sebastian, o filme chega ao Brasil, com estréia no Cine Cultura – Sala Sinhozinho nesta quarta-feira (19), na sessão das 21 horas.

 

Às 19 horas, continua com a exibição do documentário Paralelo 10, que aborda a questão indígena vivenciada na região amazônica. O cinema popular de Palmas funciona de quarta a domingo e está localizado no Espaço Cultural José Gomes Sobrinho e o valor da entrada é de R$ 4,00. Mais informações no telefone 2111-2405.

 

Histórias que só existem quando lembradas

 

Como todos os dias, Madalena faz pão para o armazém do Antônio. Como todos os dias ela atravessa o trilho, onde o trem já não passa há anos, limpa o portão do cemitério trancado, ouve o sermão do padre, e almoça junto com os outros velhos habitantes da cidade. Vivendo da memória do marido morto, Madalena é acordada por Rita, uma jovem fotógrafa que chega na cidade fantasma de Jotuomba, onde o tempo parece ter parado.

 

Histórias que só existem quando lembradas foi o único vendido para os mercados canadense e norteamericano no último Festival de Toronto, e estreou com sucesso nos EUA em 1º de junho. Numa situação inédita para a produção cinematográfica nacional, também foi comprado pela Polônia, Holanda, França, Bélgica e Luxemburgo.

 

Prêmios

 

Menção no Cine en Construcción em Toulouse

Prêmio Cine Cinema no Cine en Construcción em Toulouse

Menção especial no Festival de San Sebastian

Prêmio da igreja da Islândia no Festival de Reykjavík IFF

Melhor filme no Festival de Abu Dhabi

Melhor atriz no Festival de Abu Dhabi

Prêmio FIPRESCI no festival de Ljubljana, Eslovênia

Prêmio de público no festival de Warsaw, Polônia

Prêmio de público no Festival de Santa Maria da feira

Melhor filme do júri cineclubista Festival de Santa Maria da feira

Melhor atriz no Festival de Santa Maria da feira

Prêmio Nueva Vision de filmes latinos no festival Santa Bárbara IFF

Prêmio de público no IFFR Groningen

Prêmio ecumênico no Festival de Cartagena

Melhor filme Festival de Sofia

Talent Tape Award Friburg

Prêmio Ecumênico Friburg

Melhor filme júri cineclubista Friburg

Melhor filme Júri Jovem Friburg

Prêmio da associação CCAS, Festival de Toulouse

Prêmio Ceux du Rail d’Oc, Festival de Toulouse

Melhor Filme festival de RiverRun

Peter Brunette Award para melhor diretor, Festival de RiverRun

Melhor Fotografia, Festival de RiverRun

Menção especial para Sônia Guedes, Festival de RiverRun

Menção Especial no Festival Latino LAFF, Holanda

Melhor filme, prêmio de público, Festival de cinema brasileiro em Paris

(Com informações da assessoria de imprensa do filme)

 

Paralelo 10

 

Mais de um ano e meio afastado do Acre, o sertanista José Carlos Meirelles retorna, em companhia do antropólogo Terri de Aquino, à região do Paralelo 10 Sul, linha de fronteira com o Peru. O filme viaja com eles durante três semanas, subindo o Rio Envira, enfrentando vários tipos de obstáculo e se aproximando cada vez mais das malocas de índios isolados. Nessa jornada, Meirelles rememora experiências, expõe contradições de seu ofício e discute com índios Madijá e Ashaninka a melhor forma de se relacionar com os índios “brabos”, sem tentar amansá-los nem exterminá-los.

 

O novo longa-metragem de Silvio Da-Rin é uma incursão em profundidade ao pensamento de um indigenista e à realidade de uma região da Amazônia. José Carlos Meirelles é um dos mais destacados sertanistas brasileiros. Sua atuação na Funai foi decisiva para a implantação da atual política de respeito à escolha dos índios que não querem contatos com não-índios. Ele foi o criador da Frente de Proteção Etnoambiental do Rio Envira, no Acre, próximo à fronteira com o Peru, área do Paralelo 10° Sul.

(Com informações da assessoria de imprensa do filme)