10 outubro 2015 às 15:09

Luta pela Dignidade marca comemoração ao Dia Mundial de Saúde Mental

Determinação, fé, coragem e acolhimento foram algumas das palavras ditas pelos participantes da roda de conversa sobre saúde mental que aconteceu na tarde desta sexta-feira, 09, no Parque Cesamar. O encontro foi para celebrar o Dia Mundial da Saúde Mental comemorado todo dia 10 de outubro e reuniu dezenas de servidores e usuários atendidos pelos Centros de Atenção Psicossocial (CAPs) da Secretaria Municipal de Saúde.

 

Estas palavras ditas por pessoas que sofrem ou sofreram algum tipo de transtorno mental demonstram a importância da inclusão e da busca pela dignidade destas pessoas. “Nós temos que trabalhar para que a sociedade se sensibilize e os ajude na luta contra a doença. Unir-se para lutar contra a discriminação e a marginalização presentes no dia a dia destes usuários”, defende a gerente de Saúde Mental da Semus, Daniele Gomes Teixeira.

 

Este dia foi criado para que haja conscientização, educação e discussão de assuntos ligados à Saúde Mental. Dignidade é o tema escolhido pela Federação Mundial de Saúde Mental (World Federation for Mental Health – WFMH) para 2015. Um dos objetivos da celebração deste dia é possibilitar que, com a discussão e a repercussão das ações na mídia e na comunidade, mais pessoas busquem tratamento.

 

O senhor Sebastião Mendes de Taquaralto, viu na televisão que ia haver o encontro no Parque Cesamar e imediatamente convidou mais dois vendedores para vir com ele se informar sobre tratamento de doenças mentais. “Eu não estou muito bem da memória, sinto uma zueira na cabeça e fico desassossegado, por isso vim até aqui para me informar e buscar tratamento”, disse o vendedor ambulante de 65 anos.

 

Atividades

Todos os participantes do encontro e os visitantes do Parque Cesamar puderam conferir a exposição de artesanato, fotografias e pintura ao vivo.

 

Foram realizadas ainda duas palestras, relaxamento através do Lian Gong e apresentação de teatro com participação de usuários atendidos nos CAP’s encenando passagens reais de abuso, preconceito e discriminação ocorridas com eles próprios.

 

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