A I Oficina de Avaliação do Programa Compra Direta Local da
Agricultura Familiar de Palmas, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento
Social, Trabalho e Emprego e pelo Ministério do Desenvolvimento Social e
Combate à Fome (MDS), foi encerrada na manhã desta sexta-feira, 16.

O evento, que recebeu a consultora do MDS, Gildeni Carvalho,
como avaliadora, teve saldo positivo. “Pelo que pude perceber, o programa vem
funcionando muito bem em Palmas, apesar de algumas ressalvas, no entanto, o
ponto forte da execução do Compra Direta na Capital é a forma de pagamento. A
prefeitura nunca atrasa o pagamento e isto é muito bom, já que esta é uma
reclamação freqüente em outros municípios não só do Tocantins, mas de todo o
Brasil”, ressaltou a consultora.

O programa, que garante ao poder público adquirir os
alimentos produzidos por pequenos agricultores para doar as entidades sociais,
conta hoje com 300 produtores e 35 entidades cadastradas, que beneficia cerca
de 14 mil pessoas.

Mesmo com balanço positivo, durante os debates da oficina, o
maior questionamento dos produtores se deu em relação ao abate e compra da
carne suína, que a princípio não é adquirida pelo Compra Direta. “Os
fornecedores do Programa contam hoje com salas de abate e como a carne suína é uma
carne extremamente sensível, este produto teria que vir de um abatedouro e
passar pelo Sistema de Inspeção Municipal”, ponderou a nutricionista do
Programa Compra Direta em Palmas, Maria Cecília.

O Compra Direta Local é viabilizado, a partir de um convênio
com Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com a Companhia
Nacional de Abastecimento (Conab) e governos estaduais e municipais.