
Médicos Residentes em Saúde da Família trocam experiências com especialista sobre Tuberculose
Contágio da doença ocorre pelo ar, através da tosse, espirro e fala da pessoa que está doente
Sabendo que o diagnóstico da Tuberculose pode ser ampliado devido à capacidade do trabalho das Equipes da Saúde da Família que dão cobertura a 100% das famílias que residem na Capital, a Fundação Escola de Saúde Pública de Palmas (Fesp), por meio do Programa de Residência em Saúde da Família e Comunidade, promoveu na manhã desta quarta-feira, 12, uma mesa redonda entre os médicos residentes (R2) do Programa e a pneumologista Jussara Oliveira, especialista e referência em Tuberculose no Tocantins.
Para a supervisora e especialista em
Medicina de Família e Comunidade da Fesp, Patrícia Póvoa, o momento foi mais
uma importante etapa para formação dos médicos de Família e Comunidade que
farão a assistência ao paciente com tuberculose na Atenção Básica de Palmas. ”A
tuberculose é considerada uma doença negligenciada, e embora seja milenar não
conseguimos erradicá- la no Brasil. É preciso conhecimento para melhor tratá-la
para evitar a cadeia de transmissão. E os médicos de família são os
profissionais que têm o primeiro contato com esses pacientes, capacitá- los
permitirá o aumento dos diagnósticos e um seguimento de qualidade ao cidadão
palmense”, relata a supervisora, acrescentando que o médico de família também
faz atendimento a população carcerária, indígena, e moradores de rua, que é um
público bastante vulnerável a tuberculose.
Durante o bate papo com os médicos
residentes, a pneumologista Jussara Oliveira ressaltou a importância de
desmistificar a doença, reconhecer que ela incide com mais força onde existe
pobreza, grandes aglomerações de pessoas, em ambientes insalubres onde convivem
crianças, adultos, idosos. “Onde a situação social e econômica é desfavorável,
a tuberculose estará presente”, reforço lembrando que a tuberculose é uma
doença infecto-contagiosa muito antiga, também conhecida como “tísica pulmonar”
e que o contágio ocorre pelo ar, através da tosse, espirro e fala da
pessoa que está doente, que lança os bacilos no ambiente.