Memória afetiva do paladar foi tema de oficina ministrada às crianças na programação do 13° FGT

Programação foi realizada na tarde desse sábado, 07, no Espaço Projeto Canto das Artes, em Taquaruçu

Memória afetiva do paladar foi tema de oficina ministrada às crianças na programação do 13° FGT

Programação foi realizada na tarde desse sábado, 07, no Espaço Projeto Canto das Artes, em Taquaruçu

Qual a memória afetiva da comida que você tem da infância? Essa foi a proposta da oficina ‘Mapa Afetivo Infantil Ciranda, Cirandinha vamos todos contar histórias – Troca de Saberes – Memórias Afetivas do Paladar’, realizada na tarde desse sábado, 07, no Espaço Projeto Canto das Artes, em Taquaruçu.

 

Uma das propostas da oficina foi ativar a memória afetiva das crianças por meio do desenho em relação a quem prepara os alimentos e quais alimentos elas mais gostam de comer. “Eu gosto do bolo de chocolate que a minha mãe faz”, lembrou o pequeno Henrique Rodrigues Bonato, de quatro anos. Já Alicia Fernandes lembra do bolinho de chuva que a avó prepara para ela. “Eu gosto de tudo que minha avó faz. A comida dela é uma delicia e eu como sem parar”, conta.

 

Para a especialista em Patrimônio e Gastronomia, Simone Moura, a comida nos conta histórias sobre quem somos e sobre nossos vínculos afetivos.  “Fortalecemos nossa memória de onde viemos e para onde estamos indo. Tudo isso de uma forma delicada e cheia de sabores, gostos e cheiros. A memória afetiva que mais marcou minha infância foi o pão de queijo, não posso sentir o cheiro dele assando que lembro da minha avó’, destacou.

 

A professora Maria Edvângela Silva levou o filho para participar da oficina. “O José Miguel gosta da abóbora que a minha mãe faz para ele. Eu como educadora acredito que as crianças aprendem a gostar dos alimentos pelas pessoas que estão ao seu redor e pelo ambiente familiar”, enfatizou.

 

E para encerrar as atividades o grupo Maeria animou as crianças de uma forma lúdica, com canções do universo infantil.

 



Edição e postagem: Iara Cruz