Qual a memória afetiva da
comida que você tem da infância? Essa foi a proposta da oficina ‘Mapa Afetivo Infantil Ciranda, Cirandinha vamos todos contar histórias – Troca
de Saberes – Memórias Afetivas do Paladar’, realizada na tarde desse sábado, 07,
no Espaço Projeto Canto das Artes, em Taquaruçu.
Uma das propostas da oficina
foi ativar a memória afetiva das crianças por meio do desenho em relação a quem
prepara os alimentos e quais alimentos elas mais gostam de comer. “Eu gosto do
bolo de chocolate que a minha mãe faz”, lembrou o pequeno Henrique Rodrigues
Bonato, de quatro anos. Já Alicia Fernandes lembra do bolinho de chuva que a
avó prepara para ela. “Eu gosto de tudo que minha avó faz. A comida dela é uma
delicia e eu como sem parar”, conta.
Para a especialista em Patrimônio e Gastronomia, Simone Moura, a comida nos conta histórias sobre quem
somos e sobre nossos vínculos afetivos. “Fortalecemos
nossa memória de onde viemos e para onde estamos indo. Tudo isso de uma forma
delicada e cheia de sabores, gostos e cheiros. A memória afetiva que mais marcou
minha infância foi o pão de queijo, não posso sentir o cheiro dele assando que
lembro da minha avó’, destacou.
A professora Maria Edvângela
Silva levou o filho para participar da oficina. “O José Miguel gosta da abóbora
que a minha mãe faz para ele. Eu como educadora acredito que as crianças aprendem a gostar dos alimentos
pelas pessoas que estão ao seu redor e pelo ambiente familiar”, enfatizou.
E para encerrar as
atividades o grupo Maeria animou as crianças de uma forma lúdica, com canções
do universo infantil.
Edição e postagem: Iara Cruz